domingo, 31 de julho de 2016

ADEUS, JULHO, LEVE AS COISAS RUINS CONTIGO E QUE AGOSTO VENHA A GOSTO!







quinta-feira, 28 de julho de 2016

SÓ PESSOAS ÉTICAS TÊM AMIGOS! por Leandro Karnal


Só pessoas boas têm amigos...
Os maus não têm amizades... têm cúmplices!

Todo bebê é amoral, nenhuma criança nasce com valores
Crianças podem ser educadas
Ética não é natural.

Ética logo deve ser ensinada, construída e aperfeiçoada
Aristóteles dedica um livro ao filho "Ética a Nicômaco" 
quer deixar valores para o seu filho.





PALESTRA NA ÍNTEGRA SOBRE ÉTICA 








quarta-feira, 27 de julho de 2016

FELIZ ANIVERSÁRIO MINHA FILHA AMADA, MARIA EDUARDA CARRILHO (14 anos de vida)


27 DE JULHO
Dia muito abençoado para mim... 


Maria Eduarda Carrilho, minha amada filha hoje é seu dia e não podia deixar sem registro a comemoração deste dia tão especial pra você quanto para mim. Hoje você faz 14 anos de idade! Estou aqui pra te dizer que você é muito especial em minha vida quero te desejar todas sortes de bençãos que todos seus sonhos e desejos do seu coração se realizem. Parabéns minha filha querida e para sempre minha Bebein 


I love you como ninguém nunca lovou...
mamãe

































terça-feira, 26 de julho de 2016

FILHOS ADOLESCENTE, PAIS EM CRISE por Jaqueline Bento




É difícil estabelecer limites sobre onde inicia e onde termina a adolescência, porque isso muda de acordo com cada cultura e sociedade. É comum confundirmos adolescência e puberdade, pois as duas costumam acontecer simultaneamente. Porém, a puberdade diz respeito à parte biológica, às características físicas e mudanças corporais; já a adolescência se refere ao que é psicológico, a personalidade, aos comportamentos. Mas independente de onde ela começa ou termina, o adolescente está sempre associado à crise. Não se desespere. A crise é necessária.

Eis uma bela definição:
CRISE=PERIGO E OPORTUNIDADE

Trazendo essa definição para nosso tema é fácil identificar o perigo, ele está presente a todo o momento. Ouço pais amedrontados e temendo que seus adolescentes se envolvam com drogas, criminalidade, sexo inseguro… Temem o desenvolvimento de transtornos psicóticos e tantos outros “perigos”, que para o adolescente em busca de uma identidade parecem ainda maiores.

E a oportunidade da crise? Ela existe mesmo?
Sim, existe. Falarei adiante.

Se você está realmente disposto a entender e ajudar seu filho, grave duas palavras: PACIÊNCIA E ELASTICIDADE. 

Eu explico.
É necessário entender que essa fase é transitória e às vezes muito longa. Em certas ocasiões, nós, os adultos, precisamos lembrar que também fomos adolescentes, que tivemos nossas próprias experiências, decepções, ganhos e perdas. E que foi esse emaranhado de situações que fez de nós o que hoje somos. Tenha PACIÊNCIA!

Mas você pode estar se perguntando: Eu como pai/mãe devo apenas esperar essa fase passar? Não devo impor limites ou mostrar o que é certo? Como vou ajudar meu filho a passar por essa fase tão complicada?
Mas eu lhe respondo: se você está lendo esse texto, então já deu o primeiro passo para ajudar seu adolescente. Tenha ELASTICIDADE!

O elástico possui limites firmes, mas não rígidos. Ou seja, ele permite uma ampla movimentação, um jogo onde se pode ir longe, mas nem tanto. Se quisermos saber como o adolescente funciona, precisamos primeiramente compreender como nós funcionamos. Você já se perguntou por seu filho parece se revoltar contra você nessa fase? Ou porque ele sente vergonha em certas ocasiões? Ele lhe obedecia até pouco tempo e de repente sua palavra parece ser a última coisa que ele considera. Como você se sente? Será que a crise é apenas dos adolescentes? Como vão vocês, pais?

Desde o momento que o casal descobre a gravidez, tem início uma série de fantasias e expectativas sobre esse Ser que virá ao mundo. Antes mesmo de a criança chegar, ela já tem um lugar e um papel estabelecido.

Cria-se fantasias a respeito das características físicas, do gosto musical, da escolha da profissão. Conforme a criança vai crescendo, ela vai sendo bombardeada por toda essa fantasia e expectativa dos pais e familiares. Na fase escolar o contato com outras formas de ser e pensar se inicia, porém, os pais ainda estão no controle. Os filhos ainda não saem sozinhos. Estão bem “protegidos”.

Mas a adolescência bate a porta, com toda sua bagagem. Junto com ela vem a puberdade (parte biológica), menstruação, seios, masturbação, ejaculação. De repente a companhia dos amigos se torna muito mais interessante que a sua. E você sofre. Alguns pais desenvolvem uma postura rígida e punitiva, tentado tomar as rédeas da situação, mas acabam causando ainda mais distanciamento. Outros caem na armadilha interpretar o papel de amigo (a) descolado (a). Também não resolve, e muitas vezes se sentem ridículos nesse papel.

Mas, Jaqueline, você quer dizer então que estamos fadados ao fracasso ao tentar lidar com nossos filhos adolescentes?
De maneira nenhuma. Pelo contrário. Acredito que à medida que você conseguir se conhecer melhor e entender suas próprias fantasias em relação ao seu filho, você se tornará uma pessoa mais original, segura e habilitada para ajudar e aconselhar nos momentos necessários.

É extremamente comum que os pais desenvolvam o que costumo chamar de inveja inconsciente. Como assim, Jaqueline? Você me pergunta.

Deixe-me explicar. Quantas vezes dizemos aos adolescentes as seguintes frases?

  • você tem a vida toda pela frente, se eu fosse você eu aproveitaria de outra maneira.
  • na sua idade eu não tinha todas as possibilidades que você tem.
  • na minha época era diferente, eu não pude escolher estudar, eu tive que trabalhar.
  • Eu não podia namorar nessa idade, você também só vai namorar quando completar dezoito anos.
E a lista não tem fim…

Quero chamar sua atenção para o que está por trás desses discursos.

Percebe o que tem em comum em cada um deles? Não?!
Pois eu lhe digo: Você! Você está nesses discursos, sua fantasia, suas expectativas, os seus desejos. Todos projetados no seu filho. Quando você conseguir identificar isso, tenha certeza que as coisas vão mudar muito na relação de vocês. Lembre-se: seja paciente, tenha elasticidade e identifique suas fantasias. Esse é o primeiro passo para que desenvolva o seu papel da melhor maneira possível. O mais importante tenho certeza que você tem de sobra: O amor incondicional, o conforto mais poderoso em tempos de crise.


Fonte: http://www.psiconlinews.com/2015/06/filhos-adolescentes-pais-em-crise.html




8 COISAS QUE VOCÊ PRECISA SABER ANTES DE TENTAR "RESOLVER OS PROBLEMAS DOS OUTROS" por Taiz de Souza



Sentimos uma grande satisfação ao ajudar os outros e isso é muito gratificante. Nos sentimos em paz consigo mesmos e o sorriso das pessoas ao nosso redor cria uma nuvem de positividade da qual nunca mais queremos nos afastar.

No entanto, viver requer olhos otimistas para reconhecer as pequenas belezas do dia a dia, bem como força para enfrentar as dificuldades. É por isso que tentar resolver os problemas dos outros, além de causar muitos transtornos, pode impedir o crescimento de quem você ama.

Vamos entender melhor o por quê?

1. As pessoas são diferentes.
Toda vez que você pensar coisas como: “a vida dela seria muito melhor se…”, é importante lembrar de que se trata da vida de outra pessoa e não da sua. Geralmente, o que projetamos como conselhos para os outros é o que estamos tentando dizer a nós mesmos.

2. Você não pode ajudar alguém que não quer ser ajudado
Você não deve pressionar, coagir, convencer ou inspirar uma pessoa a mudar se ela não quiser mudar por conta própria. Há pessoas que, literalmente, cultivam seus problemas e se apegam a eles, a única coisa que pode fazer é aceitar e amar a pessoa do jeitinho que ela é.

3. Tentar “resgatar” alguém pode te afundar.
Você precisa ter cuidado ao querer corrigir ou assumir os problemas de outra pessoa, para que isso não acabe afogando você num mar de problemas que nem são seus. Você pode acabar se envolvendo demais, passando a viver em função da vida do outro, se esquecendo de si mesmo. O resultado? Ninguém ajuda ninguém! Enquanto você se preocupado em ajudar alguém a melhorar, pode se esquecer de amá-la ou apreciá-la pelo que ela realmente é. Afinal, quem precisa de ajuda, no fundo, só precisa ser amado, de alguma forma.

4. Capacidade significa “poder”, e não “querer”.
Você pode se apaixonar pelo potencial de uma pessoa mas, não se surpreenda se ela nunca o usar para nada. Esteja disposto a amar a pessoa como ela é, não como ela poderia ser algum dia. As pessoas não são projetos e você não deve se comprometer com alguém apenas pelos seus próprios delírios pessoais.

5. Ajudar não significa resolver.
Muitas pessoas – especialmente as mais velhas – se sentem na obrigação de ajudar os outros de alguma forma, mas você não deve se sentir na obrigação de tomar as rédeas da vida de outra pessoa e organizá-la sozinho; mesmo que ela queira. Essa atitude desestimula a pessoa a acreditar no seu próprio potencial e vai torná-la dependente de você. A questão é: Quem estará assumindo as responsabilidades pela própria vida, você ou ela?

6. Você não precisa que o outro seja feliz para você ser feliz.
Esta é a razão pela qual muitas pessoas colocam os outros à frente de si mesmos: eles amarram a sua própria felicidade à outra pessoa. O desespero para ajudar a pessoa pode ser um reflexo do depósito de expectativas que você coloca sobre ela. Lembre-se: você não precisa que o outro seja feliz para que você seja feliz! Por mais que te doa ler isso, respire fundo, olhe para si mesmo e siga em frente. Se você for capaz disso, será capaz de inspirar aqueles que ama a serem felizes como você, e isso vale muito mais do que apenas servir de muleta.

7. Cuidar de si mesmo ajuda muito mais do que você imagina.
Não cabe a você decidir quem precisa ou não ser corrigido. Na sua perspectiva, “bom” e “ruim” podem parecer verdades objetivas, mas isso é uma ilusão. Você não pode determinar se alguém precisa ser corrigido ou não.

8. Você não pode mudar as pessoas, mas pode amá-las.
Você não é melhor do que ninguém, aceite isso. Consequentemente, não pode mudar as pessoas, nem resolver seus problemas, muito menos julgar o que é bom ou não para elas. É como diz o famoso ditado popular “cada macaco no seu galho”: podemos pensar em dar um pulo no galho do colega para doar um pouquinho do nosso amor e voltar logo para o nosso próprio, para não quebrar o galho de ninguém.


Fonte: ThoughtCatalog 


TRISTEZA OU DEPRESSÃO por Camila Prado



Chorar, rolar na cama e sentir pena de si mesmo. Será que estou com depressão?
Estamos vivendo um período em que a felicidade é obrigatória. Nas redes sociais estão todos felizes, lindos, bem sucedidos, viajando, fazendo declarações de amor. As pessoas parecem não suportar ouvir que a outra não está bem, que está passando por uma dificuldade, quando fazemos a rotineira pergunta: “tudo bem?”. Não estar, não é aceitável, você precisa estar feliz, ou fingir, se medicar ou se recolher para que ninguém tenha contato com o sofrimento.

É fundamental se permitir estar triste, sofrer em alguns momentos, como o fim de um relacionamento, a perda de emprego, morte de uma pessoa querida, doença, briga, saudade… Seja qual for seu motivo, o sofrimento está liberado. É sofrendo que crescemos, na busca de vias para que o desconforto e a angústia sejam resolvidos. É no sofrer que, em algum momento, resulta o desenvolvimento e na criação de novos esquemas de resolução de problema e de enfrentamento.

Quando começar a se preocupar?
A depressão é muito mais forte, é uma dor viver, a pessoa tem seu mundo cada vez mais restrito, seu sofrimento toma conta. O que começa a atrapalhar sua vida, a se desinteressar por atividades rotineiras e se empenhar menos, o que muitas vezes gera sintomas cognitivos como diminuição da concentração e memória gerando uma diminuição no rendimento profissional. A pessoa não consegue sentir prazer em boas companhias, passa a não querer sair de casa, pois acredita que as pessoas não gostam dela e que irá contaminar os lugares com sua tristeza.

É uma tristeza persistente, sentimento de culpa, inferioridade, muitas vezes, com sintomas físicos, tais como: dores, inflamações ou insônia. O desamparo, crença da não melhora e pensamentos negativos diante da vida podem conduzir à morte, pois, apenas através desta não será necessário sentir tanta dor. Há demasiado retraimento pessoal e sem tratamento a pessoa pode se retrair completamente ou até cometer suicídio.

Evidentemente, cada pessoa sente esses sentimentos e sintomas de diferentes formas e intensidades, pois cada um de nós teve vivências diferentes durante nossas vidas. O importante é como você enfrenta! Poder reconhecer que precisa investir em si mesmo e, geralmente, procurar ajuda psicológica.



Fonte: http://www.psiconlinews.com/2015/08/tristeza-ou-depressao.html



12 COISAS QUE VOCÊ PRECISA SABER AO SE RELACIONAR COM ALGUÉM COM DEPRESSÃO por Raquel Lopes




1. A depressão não é uma escolha:
A depressão é uma das experiências mais frustrantes pela qual uma pessoa pode passar. Ela faz você se sentir triste, vazio, ou até mesmo não sentir nada. Há momentos em que ela pode te paralisar. Você se torna incapaz de fazer o que gostava de fazer antes, até mesmo as coisas que você precisa fazer se tornam tarefas difíceis. A depressão não é apenas um dia ruim, um mau humor passageiro, ou algo que possa ser mudado da noite para o dia.

2. Dizer coisas como “você vai ficar bem”, “você só precisa sair de casa” não vai fazê-la se sentir melhor:
É fácil falar esse tipo de coisa, você pode até achar que isso fará com que ela se sinta melhor, que isso irá aliviar a sua dor, mas essas frases são vazias e podem até ser encaradas como insultos. Isso só a deixará mais tensa e com um sentimento de impotência. Ela entende que você só está tentando ajudar, mas isso só vai piorar as coisas. Um abraço pode ter um poder terapêutico muito maior do que essas frases clichês.

O que você pode dizer em vez disso:
• Eu estou aqui com você;
• Eu acredito em você;
• Eu acredito que você é mais forte do que isso e que você vai conseguir superar;
• O que eu posso fazer para ajuda-la?
• O que você acha que te faria se sentir melhor?

Evite oferecer conselhos, apenas esteja lá com ela, tente fazer perguntas que a ajudem a descobrir o que poderia fazê-la se sentir melhor.

3. Às vezes ela precisa primeiro se afastar para que você se aproxime dela:
A pessoa que sofre de depressão muitas vezes tem a sensação de estar sendo um fardo para as outras pessoas. Isso faz com que ela se isole das pessoas que mais precisa no momento. Então, se ela se distanciar, faça com que ela saiba que você está lá por ela, mas não a force a falar sobre o que está acontecendo.

4. Você está autorizado a se frustrar:
Só porque alguém tem depressão, não significa que você precisa atender a todas as suas necessidades, ou pisar em ovos sempre que estiver perto dela. A pessoa que tem depressão precisa se sentir amada e apoiada, mas se você exagerar na atenção, isso poderá criar um impacto negativo na vida dela. É necessário que você reconheça os limites e que demostre amor e carinho, mas sem se sacrificar para isso.

5. É importante discutir e criar limites:
Nos momentos de frustração, é importante parar por um instante e analisar como você poderia ajudar a pessoa e ao mesmo tempo manter a própria felicidade. Seja paciente, converse com ela sobre as suas preocupações e os limites que precisarão ser criados dentro do relacionamento. Descubra algo que funcione para os dois.

6. Ela pode facilmente se sentir oprimida:
O cansaço constante é um efeito colateral comum da depressão. O dia a dia é uma rotina difícil para uma pessoa com depressão. Ela pode parecer totalmente bem em um momento e no momento seguinte ficar totalmente exausta e sem energias, mesmo que tenha dormido bem na noite anterior. Isso pode fazer com que ela cancele planos em cima da hora, que saia mais cedo de eventos, ou que diga não a tudo. Lembre-se de que nada que você fez causou isso. Esse é só mais um dos efeitos nefastos da convivência com este problema psicológico.

7. A culpa não é sua:
Se ela se distanciar e precisar de espaço, não se culpe nem fique se perguntando como você poderia fazer as coisas diferentes para curá-la. Entenda que você não é o responsável pela depressão dela.

8. Evite fazer muitas exigências ou ser muito duro:
Falar para ela que você terminará o relacionamento se ela não melhorar, não vai curá-la magicamente. Ela não vai se tornar a pessoa que você quer que ela seja instantaneamente, só porque você está cansado de lidar com seus problemas. Então se afastar dela, definitivamente, não vai fazer com que ela melhore.

9. Ela não quer passar por tudo isso sozinha:
Muitos supõem que a pessoa com depressão só quer ficar sozinha. Embora haja ocasiões em que ela quer ter o seu espaço, isso não significa que ela queira enfrentar os seus medos completamente sozinha. Ofereça-se para levá-la a algum lugar. Pergunte se ela quer sair para tomar um café. Ter um tempo que a traga para fora da rotina pode fazer uma grande diferença em sua vida. Surpreenda-a, faça com ela saiba que não precisa passar por tudo isso sozinha.

10. Não compare as suas experiências com as dela:
Quando vemos alguém passando por um momento difícil, muitas vezes gostamos de compartilhar nossas próprias experiências, pois tentamos demonstrar que também já passamos por aquilo. Quando você diz algo como “Ah, uma vez eu também fiquei deprimido”, só a faz achar que você está tentando minimizar a sua dor. Expresse empatia, mas não tente suprimir os sentimentos dela.

11. É importante perguntar como ela se sente:
Como ela realmente se sente e está lidando com a depressão? Pensamentos suicidas são recorrentes em pessoas com depressão, então, é importante perguntar como ela realmente está se sentindo.

Programe um tempo para passarem juntos:
Ofereça-se para passar um tempo com ela uma ou duas vezes por semana, para fazer alguns exercícios, sair para tomar um café, ou alguma outra coisa juntos. Se ofereça para cozinhar um jantar para ela, pois uma das coisas mais difíceis da depressão é que a pessoa se sente tão exausta que é incapaz de manter uma alimentação saudável.

12. Só porque ela está com depressão não significa que ela seja fraca:
Em seu livro ”Contra a Felicidade: Em Louvor a melancolia”, o autor Eric G. Wilson explora as profundezas da tristeza e como a passagem por experiências de angústia mental podem realmente nos tornar mais compreensivos e criativos. Apesar de explicar a diferença entre depressão e melancolia, ele rejeita a obsessão extrema pela busca da felicidade que a nossa sociedade tanto vangloria, ele demonstra os benefícios de aproveitar os momentos mais obscuros da vida. Wilson escreve:

“Tenho medo da ênfase excessiva que a nossa cultura está dando para a busca pela felicidade, deixando a tristeza, que é parte essencial da vida, de lado. Desejar somente a felicidade em um mundo trágico e cheio de incertezas é idealismo. Tenho medo desse esforço tremendo que a sociedade está fazendo para expurgar a melancolia da sociedade.”

O psiquiatra e filósofo Dr. Neel Burton trata a questão da mesma forma. Ele explica a maneira como a nossa cultura analisa e trata a depressão, e como as sociedades diferem em sua abordagem. Observa que o sofrimento humano é um indicador da necessidade de resolução de importantes problemas da vida e não uma doença mental. Ele diz que é importante lembrarmos que a depressão não é algo vergonhoso e experimentá-la não nos tornará fracos.

Fonte: ThoughtCatalog 


7 DICAS PARA INTERAGIR COM PESSOAS QUE VOCÊ NÃO GOSTA por Alexa Fischer



Em um mundo perfeito, todo ser humano com o qual interagíssemos seria atencioso, consciente, gentil, generoso e muito mais. Eles ririam de nossas piadas e nós das deles. Ninguém jamais seria frio, arrogante, difícil ou qualquer coisa que prejudicasse o convívio.

Claro que todos nós sabemos que este não é um mundo perfeito. Mas são as imperfeições em torno de nós que mantém as coisas interessantes. Dito isso, eu garanto que a maioria de nós freqüentemente se depara com pessoas que parecem carrapatos: drenam as nossas forças. Às vezes sabemos o porquê, às vezes não. A compreensão da dinâmica negativa faz com que seja mais fácil, outras vezes parece irrelevante.

Independente das particularidades, é importante aceitar que muitas pessoas com quem interagirmos na vida não serão tão atenciosas, conscientes ou gentis como gostaríamos. Inevitavelmente, nós também agiremos assim com outras pessoas.

Nestes casos, podemos simplesmente optar por aceitar que não podemos nos dar bem com todo mundo. Mas também é possível conversar e trabalhar ao lado das pessoas que não gostamos; na verdade, estabelecer limites e ser compassivo com os outros e com nós mesmos é uma grande experiência de crescimento.

Aqui estão sete dicas para navegar entre estas relações complicadas sem perder a calma e a autenticidade no processo:

1. Aprecie o poder da pausa.
A maioria de nós (incluindo eu) forma uma opinião no momento em que alguém diz algo que nos ofende, ou faz alguma coisa imprudente. Tento não ser crítico, é claro, mas às vezes não dá. Quando as ações, ou as palavras, de alguém disparam contra mim, eu tendo a avançar: tento, de alguma maneira, revidar. Há um potencial infinito para avançarmos rapidamente nossos pensamentos para o negativo. Por isso é importante ter um momento para refletir sobre o poder de pausa. Respire fundo e dê um passo para trás. Agora imagine o quanto esse gesto simples pode fazer por você em uma interação difícil. Antes de chegar a conclusões precipitadas, tente tomar uma decisão consciente e coloque o julgamento em modo de espera por alguns segundos. A partir desta pausa, você será mais capaz de avaliar com uma mente e um coração mais aberto.

2. Honre sua capacidade de permanecer neutro.
Uma vez que decidimos que “não gostamos” de alguém, é muito, muito fácil visualizar tudo o que ela faz através de uma lente de negatividade: “Olha como ela pega aqueles saquinhos de chá! Se acha uma barman”. Lembre-se que a pessoa que você não gosta não é, intrinsecamente, um ser humano ruim. Ele/a é filho de alguém. Ele/a é, provavelmente, cônjuge ou parente de alguém. Existem pessoas que gostam dele/a e o consideram como amigo. Você não precisa amar essa pessoa, mas perceba a diferença entre “não ligar” para alguém e ativamente criar um rancor em relação a ela. A negatividade se torna um ciclo vicioso e só piora as coisas. Lembre-se: a capacidade de permanecer neutro existe dentro de você. Então, honre-o.

3. Se pergunte “E se …?”
Qualquer pergunta que comece com as palavras “E se…” é poderosa. Ela permite que você veja a situação de acordo com as suas possibilidades. Não preciso dizer que, numa situação ou interação que você perceber como negativa, há inevitavelmente uma forma de ver um resultado positivo – mesmo que seja apenas o que você pode aprender com ela. Então olhe para o lado bom, não de uma forma clichê. Realmente entre em sintonia com a atual situação e considere as alternativas. Faça um esforço consciente para observar e reconhecer os seus pontos fortes. Será que ele/a realmente sempre ressalta a sua importância nos projetos de grupo? Ele/a é paciente para esclarecer as dúvidas? Quando você observar essas alternativas mais positivas, aponte-as para si mesmo.

4. Crie um espaço para si mesmo.
Se você está realmente em conflito com essa pessoa, se permita ter algum espaço. Vá trabalhar em outra sala, sente-se na outra extremidade da mesa de conferência, se misture em outros círculos no evento de networking. Você também pode se dar um espaço psicológico; perceba que você não precisa responder aos seus comentários na rede social do grupo. Você não é obrigado a tomar parte nas discussões que ele/a inicia. Este tempo e espaço será de cura, e irá prepará-lo para ser mais capaz de lidar com a pessoa ou situação que está estressando você.

5. Mantenha esses limites.
Se essa pessoa faz com que você se sinta exatamente da mesma maneira, toda vez que você se envolve com ela, pense sobre como você pode criar limites que vão mantê-lo saudável. Se ele/a sempre faz alusões à prosperidade financeira dela (enquanto você está passando por um estresse financeiro), educadamente diga a ele/a que a sua escolha para o ano novo é limitar as conversas sobre dinheiro apenas com o contador. Se alguém faz demasiadas questões pessoais, você pode optar por responder. Se ele/a começar a ser irritante com as suas diretrizes políticas ou religiosas, diga que você está evitando conversas sobre temas polêmicos no momento.

6. Dê às pessoas o benefício da dúvida.
Essa é simples (mas não necessariamente a mais fácil). Por exemplo, se alguém tentar furar o seu lugar numa fila, tente dizer isso: “Você não deve ter percebido que a fila começa lá atrás. Não há nenhum aviso". Dessa forma, a outra pessoa tem uma chance de se redimir (afinal de contas, todos nós podemos se enganar). É claro que você não precisa fazer isso todas as vezes que alguém tentar “sacanear”, mas estender um pouco de generosidade para os outros é sempre benéfico. Talvez não seja verdade que a pessoa "não sabia" que era uma fila, por exemplo, mas interpretar as coisas assim, num primeiro momento, vai fazer você se sentir menos agitado e estressado.

7. Perceba que o que você não gosta nos outros, geralmente, é o que você não gosta em si mesmo.
Isso é difícil de ouvir, não é? Mas se estamos sendo verdadeiros, a inclinação daquela pessoa para se atrasar, ou para interromper, ou para fazer piadas estranhas, muitas vezes está ligada aos nossos medos sobre o nosso próprio senso de humor ou pontualidade. Portanto, antes de adicionar alguém à sua lista de "não gosto", tenha um momento para considerar ao que, exatamente, você está se agarrando a respeito deles. O que essas coisas dizem sobre você? Existem conexões que você pode fazer? Seja curioso e honesto. É improvável que você goste de todas as pessoas que encontrar. Mas com um pouco de perspectiva e empatia, você será capaz de navegar por estas relações sem se incomodar.


Fonte: MindBodyGreen 



COMO IDENTIFICAR OS VAMPIROS EMOCIONAIS DA SUA VIDA por Judith Orloff



Como médico psiquiatra, descobri que o maior dreno de energia dos meus pacientes estavam em seus relacionamentos. Alguns relacionamentos são fontes de elevação positiva e humor. Outros podem sugar todo o otimismo e a serenidade de você.

Eu chamo essas pessoas de “vampiros emocionais“. Eles fazem mais do que drenar a sua energia física. Essas pessoas podem fazer você acreditar que é indigno de ser amado. Podem lhe infligir danos com proporções menores só para fazer você se sentir mal consigo mesmo. Se proteger deles é importante para combater a drenagem da sua energia pessoal.

Sinais de que você encontrou um vampiro emocional
  • Seu humor despenca;
  • Você sente vontade de ingerir carboidratos ou alimentos de recompensa;
  • Você se sente ansioso, deprimido ou pessimista;
  • Você se sente com uma baixa autoestima.

Tipos de Vampiros Emocionais

1. O Narcisista
Seu lema é “Eu em primeiro lugar”. Eles têm um senso grandioso de auto-importância, anseiam por atenção e admiração. São perigosos porque não têm empatia e possuem uma capacidade limitada de amar. Se você não fizer as coisas à sua maneira, eles se tornam vingativos e frios.

Como se proteger: Mantenha as suas expectativas com os pés no chão. Estas pessoas são emocionalmente limitadas. Tente não se apaixonar por um ou esperar que eles ajam de modo altruísta. Nunca permita que a sua auto-estima dependa deles ou lhes confie seus sentimentos mais profundos. Para se comunicar com sucesso, a dura verdade é que você precisa mostrar como algo será vantajoso para eles. Embora seja melhor não ter de lidar com este tipo de personalidade adorador de si mesmo, se o relacionamento for inevitável, esta abordagem funciona.

2. A vítima
Esses vampiros irritam com a sua atitude “tadinho de mim”. Acham que o mundo está sempre contra eles, por isso se sentem infelizes. Quando você oferece uma solução para seus problemas, eles geralmente dizem: “Sim, mas …”. Você pode escolher não atender mais aos seus pedidos ou simplesmente evitá-los. Como amigo, você pode querer ajudar, mas essa ”cachoeira de lamentações” sem fim poderá drenar as suas energias.

Como se proteger: Estabeleça limites gentilmente, mas com firmeza. Ouça brevemente e diga ao amigo ou parente: “Eu te amo, mas eu só posso ouvi-lo por alguns minutos, a menos que queira falar sobre soluções”. Com um colega de trabalho, diga simpaticamente: “Eu vou continuar a pensar positivamente para que as coisas funcionem”. Em seguida, diga: “Espero que você entenda, mas eu estou no prazo e preciso voltar ao trabalho”. Em seguida, use o “este não é um bom momento” e a linguagem corporal, como cruzar os braços e quebrando o contato visual, para ajudar a definir estes limites saudáveis.

3. O Controlador
Essas pessoas tem uma obsessão para tentar controlá-lo e ditar como você deveria ser e se sentir. Eles têm uma opinião sobre tudo e irão tentar te controlar, invalidando as suas emoções, caso elas não se encaixem no seu ”livro de regras”. Muitas vezes, eles começam suas frases com “Você sabe o que você precisa?” e depois prosseguem. Você acaba se sentindo dominado, humilhado ou colocado para baixo.

Como se proteger: O segredo do sucesso é nunca tentar controlar um controlador. Seja saudavelmente assertivo, mas não lhes diga o que fazer. Você pode dizer: “Eu valorizo ​​o seu conselho, mas quem precisa trabalhar para resolver isso sou eu mesmo”. Seja confiante, mas não se faça de vítima.

4. O Falador Constante
Essas pessoas não se interessam pelos seus sentimentos. Eles só se preocupam consigo mesmos. Você espera por uma abertura, para falar sobre o que pensa, mas ela nunca surge. Essas pessoas não respeitam o seu espaço e se aproximam tanto para falar que quando você percebe elas estão praticamente respirando em você. Você dá um passo para trás, mas elas se aproximam novamente.

Como se proteger: Essas pessoas não respondem aos sinais não-verbais. Você precisa falar e interrompê-la, por mais difícil que isso possa parecer. Escute-a por alguns minutos. Em seguida, diga educadamente: “Eu odeio interromper, mas por favor me desculpe, eu tenho que falar com outra pessoa… ou ir a um compromisso… ou ir ao banheiro”. Uma tática muito mais construtiva do que, “Cale-se, você está me deixando louco!” se for um membro da família, diga educadamente: “Eu adoraria se você me permitisse algum tempo para que eu possa acrescentar minha opinião nessa conversa”. Se você disser isso de forma neutra, é mais provável que seja ouvido.

5. A Rainha do Drama
Essas pessoas têm o dom para transformar pequenos incidentes em dramas dignos de uma novela. Uma das minhas pacientes, Sarah, estava se sentindo exausta depois que contratou um novo funcionário que sempre chegava atrasado no trabalho. Uma semana ele pegou uma gripe e “quase morreu”. Em seguida, seu carro foi rebocado, outra vez! Depois que este funcionário saía do seu escritório, Sarah se sentia cansada e usada.

Como se proteger: Fique calmo. Faça algumas respirações profundas. Isso ajudará você a não ficar preso no melodrama. Estabeleça limites gentis, mas firmes. Diga, por exemplo, “Você deve chegar aqui no horário certo para manter o seu emprego. Sinto muito por todos os seus percalços, mas o trabalho vem em primeiro lugar”.

Para melhorar seus relacionamentos e aumentar o seu nível de energia, eu sugiro fazer um inventário das pessoas que te dão energia e aquelas que a drenam. Tente passar mais o seu tempo com as pessoas que nutrem o seu bem-estar, e aprenda a estabelecer limites com aquelas sugam você. Isto irá melhorar muito a sua qualidade de sua vida.

Fonte:
http://www.psiconlinews.com/2015/11/como-identificar-os-vampiros-emocionais-da-sua-vida.html


3 MANEIRAS DE ESTABELECER LIMITES E APRENDER A DIZER "NÃO" por Raquel Lopes



Para muitas pessoas é difícil estabelecer limites e dizer não. Isso pode ser especialmente difícil para aquelas pessoas que tentam agradar os outros o tempo todo. Existe uma tonelada de livros e artigos que falam sobre “o poder do sim”. E em muitas ocasiões há uma grande vantagem em dizer “sim”, no entanto, é necessário que aprendamos a estabelecer limites e a ”dizer não” para as coisas, pessoas, ou situações que não nos farão nenhum bem, dessa forma teremos relacionamentos mais saudáveis.

É preciso que você saiba dizer não, e isso não tem nada a ver com ser mal ou uma pessoa ruim, mas tem a ver com impor a sua opinião de uma forma sincera. Quando dizemos sim a tudo e não estabelecemos limites, podemos nos sentir estressados, oprimidos e até mesmo tristes. A maioria de nós quer ser amado pelas outras pessoas, assim dizemos “sim” numa tentativa de agradar aos outros, mas essa não é a forma correta de se buscar o amor dos outros.

A seguir estão três dicas para você começar a estabelecer limites mais saudáveis em suas relações:

1. Use a sua intuição:
O primeiro passo para aprender a estabelecer limites é tentar descobrir quais são os seus limites e valores pessoais. Todos nós temos um senso interior de sabedoria que intuitivamente nos diz se algo é certo ou errado. O problema surge quando ignoramos essa ”voz interior” ou discutimos com ela. Se você não está acostumado a usar a sua intuição, é importante que preste atenção aos seus sentimentos, isso o ajudará na tomada de decisão.

2. Aprenda a tolerar as reações dos outros:
As pessoas podem ficar desapontadas ou chateadas com o seu “não” e, na verdade, sempre que você impor algum limite as pessoas não vão ter reações agradáveis, por isso é importante que você aprenda a lidar com as suas emoções para que possa se manter firme nos limites que estabeleceu. A longo prazo esses limites irão melhorar os seus relacionamentos em geral. Se você não respeitar seus limites pessoais (talvez por medo da reação da outra pessoa), é provável que a longo prazo se sinta triste ou decepcionado. Você precisa cercar-se de pessoas que respeitem os seus limites e também trabalhar com suas emoções.

3. Seja compassivo e desenvolva amor próprio:
Se você quiser ser compassivo para com os outros, é fundamental que aplique essa mesma compaixão para consigo mesmo. Você merece a mesma bondade e compaixão que dá aos outros. Reserve algum tempo na semana para cuidar de si mesmo, tente achar algo que lhe ajude a relaxar, recarregar suas energias e se conectar consigo mesmo. Algumas dicas são: ler um livro, cozinhar, tomar um banho de espuma, passear, fazer as unhas ou passar um tempo com o seu animal de estimação. Você pode até agendar um horário fixo para si mesmo em sua agenda pessoal, assim vai sempre se lembrar deste importante compromisso.

A importância de estabelecer limites:
Estabelecer limites pode ser difícil, mas essa é uma parte importante no desenvolvimento de relacionamentos saudáveis, pois ao longo do tempo criará uma sensação de bem-estar entre você e os outros. É importante lembrar que quando você diz “não” às coisas que não gosta, está centrando sua energia em si mesmo e não só no desejo do outro, isso o deixará mais relaxado e com mais força para seguir seus próprios propósitos de vida.

E lembre-se: impor limites pode ser a chave que libertará você das expectativas alheias!




OS 7 PASSOS DO PERDÃO por Raquel Lopes


Estou procurando de todas as formas me desligar do passado que me trouxe tantas mágoas (hk e sua mãe...). Eu quero me libertar mas está sendo muito difícil. Vou conseguir me liberar eles não merecem nem o meu ódio ou qualquer coisa de mim.
Roberta Carrilho

“Eu te perdoo”. Essas podem ser as três palavras mais difíceis de serem ditas. Apesar de simples, carregam um peso enorme. Perdoar pode ser extremamente difícil, principalmente quando você está se sentindo triste, desapontado e ferido pelo que aconteceu. Mas o perdão é libertador, ele consegue te livrar da dor, do sofrimento e da culpa que podem te acompanhar durante uma vida inteira. Faz bem tanto para a vítima quanto para o culpado, é fruto de um trabalho pessoal e interno que sempre começa com o desejo de perdoar.

Mais do que tudo, perdoar é um ato de coragem. Para perdoar você vai ter que passar por várias etapas que, apesar de dolorosas, são necessárias para liberar o melhor presente que você pode dar ou receber de alguém: o perdão.

Por que é tão difícil perdoar?
O perdão é um fardo pesado. Você está ferido, está machucado, e isso não parece nem um pouco justo para você. Você quer descarregar a sua dor mas não sabe onde descontá-la, então continua carregando esse fardo com você.

Para você, perdoar não faz sentido. Você acha que é ilógico perdoar alguém que te causou tanto mal e lhe trouxe tanta dor. Você provavelmente diz para si mesmo: "Ele é quem deve me pedir perdão. Foi ele quem me machucou. Por que então eu deveria perdoá-lo?"

É preciso ter muita coragem para perdoar alguém. Você precisa se tornar vulnerável quando tudo o que mais quer é se proteger. Perdoar é difícil porque você se expõe ao medo de ser ferido novamente, por isso é tão difícil perdoar. 

A seguir estão os sete passos a serem seguidos para perdoar alguém:

1. Identifique a sua mágoa:
Localize a verdadeira fonte de sua dor, se necessário vá até as profundezas do seu ser para achá-la. Às vezes, já estamos há tanto tempo machucados que já nem nos lembramos mais do real motivo do nosso ressentimento. É importante lembrar que às vezes também precisamos de perdão, nem sempre o outro foi a causa de nossa mágoa. Às vezes cometemos erros e nos culpamos demais, por isso é importante identificar a causa da sua mágoa. Então tente descobrir qual é a causa desse sentimento conflitante: você pode ter fracassado, perdido uma oportunidade por causa de alguém, ou alguém pode ter sido cruel com você, te ofendido ou até mesmo te agredido, etc., independente da razão, tente identificar a raiz de sua dor.

2. Reconheça que você tem emoções dolorosas:
O que você está sentindo? Tristeza, culpa, raiva, solidão? Pode ser até mesmo algo mais profundo que isso, como ódio, aversão, ciúmes ou depressão? Isso tudo faz parte de um mecanismo de defesa que está bem enterrado em algum lugar do seu inconsciente, é necessário deixar que essas emoções fluam e que você reconheça e expresse o que estiver sentindo. Escreva em uma folha todas as emoções negativas que você está sentindo, se acha que não consegue fazer isso sozinho, procure um psicoterapeuta. Não julgue a si mesmo, lembre-se que isso tudo faz parte do processo e mesmo que seja doloroso, é necessário que sinta essas emoções para que se livre do fardo pesado que está carregando.

3. Perdoe a si mesmo:
O perdão começa de dentro para fora. Lembre-se de que a culpa não é sua, não se sinta culpado por alguém ter te machucado. Só porque você estava envolvido não implica que você tenha sido o culpado por tudo o que aconteceu, perdoar a si mesmo é essencial para conseguir liberar o perdão. Apenas se perdoando você será capaz de se livrar das emoções negativas que estão associadas à dor causada pela outra pessoa.

4. Tenha empatia:
Deixe o fluxo da empatia fluir em sua vida. Em primeiro lugar seja empático consigo mesmo, em seguida, tente aos poucos ter empatia pela pessoa que o magoou. Tente entender suas motivações, emoções, circunstâncias, tente entender o porquê dela ter agido de tal forma. Você precisa desafiar a si mesmo e se colocar no lugar dessa pessoa para conseguir ver a situação a partir da perspectiva dela.

5. Perdoe:
Compaixão e empatia se materializam em ações quando você esquece o problema e parte para a solução. Sinta-se livre para perdoar essa pessoa. Você é capaz de perdoá-la agora que já se perdoou e viu as coisas por outra perspectiva. Não vale a pena continuar carregando esse peso. Lembre-se de que o perdão é a melhor coisa que alguém pode receber, então perdoe e se livre desse fardo!

6. Tenha gratidão:
O perdão é uma das formas mais poderosas de crescimento pessoal, tanto para quem perdoa quanto para quem é perdoado. Muitas pessoas que foram perdoadas concordam que esse gesto as libertou e mudou as suas vidas de forma positiva. Quando você se livra do fardo da mágoa e de todas as energias negativas que estão associadas a esse sentimento, você adquire a paz e a liberdade necessária para viver uma versão melhor de si mesmo. Você também passa a transmitir essa energia para as pessoas ao seu redor.

7. Se permita amar novamente:
O perdão permite que possamos amar novamente. Agora que você finalmente conseguiu liberar o perdão, seu coração poderá se encher de amor. Você está mais forte, porque sabe que é capaz de amar a si mesmo e aos outros, não importa qual foi a magnitude das transgressões sofridas no passado, agora você tem uma das melhores habilidades que um ser humano pode desenvolver: o perdão.





segunda-feira, 25 de julho de 2016

A IMPORTÂNCIA DE PERDOAR OS PAIS E ANTEPASSADOS por André Lima




Boa parte dos nossos conflitos emocionais surgem da nossa relação com os pais. Acredito que isso não seja nenhuma novidade. Mas por que surgem esses conflitos? Porque os nossos pais também guardam conflitos mal resolvidos com nossos avós, e acabam passando, de forma inconsciente, seus problemas para os filhos através de exemplos, atitudes e palavras. Se os nossos avós têm problemas de autoestima, se sofreram problemas de rejeição, ou se têm qualquer tipo de questão emocional, é claro que isso irá afetar a relação com os nossos pais. Os nossos avós, por sua vez, também tiveram lá suas questões com os nossos bisavós. Os nossos bisavós influenciam os nossos avós, que influenciam os nossos pais, que nos influenciam. E eu, você, iremos passar boa parte da negatividade adquirida que veio das gerações passadas para os nossos filhos, que por sua vez, irão passar para seus filhos... Creio que deu para perceber a dimensão maior e mais profunda dos problemas que carregamos e que vão passando de geração em geração. 

Temos uma imagem dos pais como seres que têm o dever de ser maduros e responsáveis. Essa é a nossa ótica na perspectiva de filho. E nessa perspectiva, é como fôssemos crianças. Uma parte de nós, cobra dos nossos pais coisas que eles deveriam ter feito ou que deixaram de fazer, o carinho e a atenção que não recebemos da forma que queríamos etc... No entanto, não vemos que nossos pais também são filhos. Sabemos disso racionalmente, mas não conseguimos enxergar isso em uma dimensão mais profunda, nos colocando no lugar deles de forma verdadeira. 

É comum detectar em pessoas de todas as idades, mágoas que carregam dos pais de fatos ocorridos na infância. Alguns não têm consciência desses sentimentos, mas eles começam a brotar quando aplicamos o EFT - Emotional Freedom Techniques (Técnica que ensina a desbloquear a energia estagnada nos meridianos, de forma fácil, rápida e extremamente eficaz, proporcionando a cura para questões físicas e emocionais. Você mesmo pode se autoaplicar o método).

Baixe o manual gratuito aqui neste link:

Tem gente que fica bastante surpresa com isso. Vários pensamentos podem surgir do tipo: se meu pai não fosse tão repressor... se minha mãe tivesse me defendido do meu pai... se minha mãe não tivesse me rejeitado... se eles tivessem me dado apoio emocional e financeiro...

Nesse momento, estamos vendo pela perspectiva de filho. Estamos observando a situação de forma pontual pelo filtro das nossas emoções negativas. Para alguém que está cheio de raiva e mágoas dos pais não adianta muito você dizer que eles erraram porque também são filhos que carregam traumas e conflitos. Essa compreensão se torna muito mais fácil e profunda quando aplicamos o EFT (link acima) para dissolver os sentimentos de raiva e mágoa. 

Sempre que chegam casos como esses no consultório, explico bastante a técnica até que a pessoa sinta que conseguiu limpar e perdoar cem por cento. E muitos casos, isso pode ocorrer de forma rápida, pois o EFT é uma técnica bastante eficaz, mas em outros casos podem demandar uma certa persistência. Qual a importância de se chegar ao perdão? A libertação que isso traz é muito profunda. Saímos do papel de vítima, da criança magoada, e passamos a ver nossos pais como seres humanos, como filhos também. Nos tornamos mais adultos. A sensação de leveza e de poder comandar o próprio destino se torna mais intensa pois não existe mais a necessidade de culpar alguém pelos nossos problemas. Nossos filhos também serão beneficiados pois deixaremos de descontar nossas frustrações neles.

Questões mal resolvidas com os pais, quer sejam mágoas, rejeição, raiva, abandono, interferem de uma forma muito significativa em todas as áreas da nossa vida. Estão prosperando? Relacionam-se bem com os amigos? Tem relacionamentos amorosos saudáveis? Como é autoestima dessas pessoas? É possível que você detecte que, quanto piores as relações familiares, maiores chances de se observar problemas em outras áreas. 

Ao aplicar a EFT e chegar a um sentimento de perdão com relação aos seus pais, procure aprofundar a visão da pessoa e estender o sentimento até os seus antepassados. Como é possível fazer isso? Faça rodadas de EFT falando sobre perdão, de forma positiva (mas só depois de limpar profundamente a negatividade, que isso fique bem claro!). Vamos ver um exemplo de uma rodada com essa:

TOPO DA CABEÇA: eu perdoo os meus pais por terem cometido tal erro x; 

INÍCIO DA SOBRANCELHA: eu compreendo que eles devem ter herdados suas questões dos meus avós; 

LATERAL DO OLHO: eu os perdoo por terem descontado em mim; 

EMBAIXO DO OLHO: eu perdoo aos meus avós que influenciaram meus pais; 

EMBAIXO DO NARIZ: eu perdoo meus bisavós que influenciaram meus avós; 

EMBAIXO DO LÁBIO INFERIOR: eu perdoo todos os meus antepassados; 

OSSO DA CLAVÍCULA: que porventura tenham contribuído para esses problemas que eu passei; 

EMBAIXO DA AXILA: eu entendo que todos foram pais e filhos dentro de uma cadeia muito maior, e que não existem vítimas e nem culpados. 

... REPETE A RODADA COM OUTRAS PALAVRAS DE LIBERTAÇÃO:

TOPO DA CABEÇA: antes eu enxergava de forma pontual, agora vejo de forma muito mais ampla; 

INÍCIO DA SOBRANCELHA: nenhum dos meus antepassados teve a chance de enxergar dessa forma; 

LATERAL DO OLHO: fico feliz em poder perceber esse padrão que vem se repetindo; 

EMBAIXO DO OLHO: para que eu possa finalmente quebrá-lo, deixando de passar para os meus filhos; 

EMBAIXO DO NARIZ: eu escolho assumir esta responsabilidade de mudar porque agora eu tenho consciência que posso; 

OSSO DA CLAVÍCULA: todas as gerações futuras serão beneficiadas; 

EMBAIXO DA AXILA: eu agradeço por ter essa chance. 


Rodadas como essas costumam aprofundar a sensação de paz interior e compreensão, mesmo quando a pessoa relata que já esta sentindo muito aliviada. Experimente fazer isso na auto aplicação. Reforço que isso somente dará bons resultados quando você já estiver limpado bastante os sentimentos negativos de mágoa e raiva. Ficar em paz com os pais e antepassados é um excelente remédio para curar relacionamentos, saúde física, todo tipo de questão emocional e melhorar a prosperidade. 




COMPLEMENTANDO O POST:


A Oração do Perdão


Faço esta oração à noite, antes de dormir, para seu inconsciente absorvê-la totalmente.

Atenção! Visualize o rosto da pessoa que você precisa perdoar, ou ser perdoado(a) por ela, e diga cada palavra, do fundo do coração, chamando-o(a) pelo nome.

... = coloque mentalmente o nome da pessoa

Eu perdoo você... por favor, me perdoe...
Você nunca teve culpa...
Eu também nunca tive culpa...
Eu perdoo você... me perdoe, por favor.
A vida nos ensina através da discórdias...
e eu aprendi a lhe amar e a deixá-lo(a) ir da minha mente.

Você precisa viver suas próprias lições e eu também.
Eu perdoo você... me perdoe em nome de Deus.
Agora, vá ser feliz, para que eu seja também.
Que Deus te proteja e perdoe os nossos mundos.
As mágoas desapareceram de meu coração e só há luz e Paz em minha vida. 
Quero que você alegre, sorrindo, onde quer que você esteja...
É tão bom soltar, parar de resistir e deixar fluir novos sentimentos!
Eu perdoei você do fundo da minha alma, porque sei que você nunca fez nada de mal e sim porque acreditou que era a melhor maneira de ser feliz...

...me perdoe por ter nutrido ódio e mágoa por tanto tempo em meu coração. Eu não sabia como era bom perdoar e soltar; eu não sabia como era bom deixar ir o que nunca me pertenceu.

Agora sei que só podemos ser felizes quando soltamos as vidas, para que sigam seus próprios sonhos e seus próprios erros. 

Não quero mais controlar nada, nem ninguém. Por isso, peço que me perdoe e me solte também, para que seu coração se encha de amor, assim como o meu.

Muito obrigada(o).