sábado, 28 de fevereiro de 2015

ELA É FEITA DE CÉU por Karla Thayse Mendes



Eu ainda sou a menina de coração intenso, sorriso escancarado e olhos de ver nuvens. Não é qualquer tropeço num paralelepípedo da vida que vai me fazer sentir medo de olhar o céu. Olho mesmo! Ando de cabeça erguida o tempo todo, afinal, nunca se sabe quando pode aparecer um arco-íris, uma andorinha atravessando o pôr do sol ou uma estrela cadente.





QUERO VIVER AVENTURANDO-ME NA OUSADIA por Ita Portugal



Quero sai por ai. 
Andar descalça. 
Cumprimentar os passarinhos. 
Sorrir para as flores e gargalhar com as crianças. 
Quero falar de amor para que todos possam ouvir. 
Ter liberdade de ficar em silêncio. 
Falar quando for necessário. 
Aconselhar meu coração. 
Sonhar com dias melhores. 
Cantar sem rima. 
Escrever sem motivos. 
Chorar sem razão. 
Amar sem restrição. 
Romper o óbvio. 
Sair do prumo. 
Soltar o remo e navegar. 
Colher flores para dar de presente. 
Tricotar verdades. 
Descartar as mentiras. 
Dizer bye bye para a tristeza. 
Não ser levada a sério. 
Não servir de exemplo. 
Não dar conselhos. 
Quero acordar na lua. 
Tocar o céu. 
Passear pelas nuvens, pelo menos nos sonhos. 
Quero um dia maior para viver com vontade. 
Um coração mais largo para caber tanto amor. 
Por favor, não me fale de regras, técnicas, normas. 
Perdi essa aula por pura teimosia. 

Quero viver, aventurando-me na ousadia de fazer um belíssimo espetáculo, sem nenhum script. Sem nenhum diretor que me exija tanta disciplina. 

Quero é suportar minhas loucuras e me completar com o resto de alegria possível.



Ita Portugal




MULHER BEM RESOLVIDA por Roberta Carrilho



Louca, eu? Loucos são os que mantêm relacionamentos ruins por medo da solidão, por carência. Loucos são os que aguentam desaforo seguido de desaforo para não se verem sós, em suas próprias companhias. Eu não tenho medo de ficar sozinha, afinal, nasci assim. Eu pego, mas não apego! Estou deste jeito ultimamente, infelizmente porque ainda não encontrei o cara certo. Muitos testes... vixe!! Tô sem carência alguma. risos!
Roberta Carrilho 


CHARLIE BROWN O FILOSÓFO ESTÓICO





No livro da sua vida as respostas 
não estão na capa. 


Grande Charlie Brown 
super filósofo estóico!!!
Roberta Carrilho




MUDE: CORAÇÃO DITADOR por Edson Marques


Apaixonar-se é uma delícia. Amar alguém é uma delícia. Gostar da presença de uma determinada pessoa, também. Mas, supor que essa pessoa, a partir de um certo dia, só comigo pode ter alegria, tesão e prazer; supor que essa pessoa só pode ser feliz EXCLUSIVAMENTE ao meu lado — isto é patético! O que está por trás dessa suposição absurda é o desejo de controle. Um sentimento de inferioridade latente que deve ser compensado com demonstrações de força. O ciumento tem um coração de ditador. Um coração egoísta... Supor que se pode deter o controle das emoções do outro é lamentável, para dizer o mínimo. São idéias malucas de grandeza.




sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

UMA ORAÇÃO PARA OS VIVOS por Martha Medeiros



Que honremos o fato de ter nascido, e que saibamos desde cedo que não basta rezar um Pai- Nosso para quitar as falhas que cometemos diariamente. Essa é uma forma preguiçosa de ser bom. O sagrado está na nossa essência, e se manifesta em nossos atos de boa-fé e generosidade, frutos de uma percepção profunda do universo, e não de ocasião. Se não estamos focados no bem, nossa aclamada religiosidade perde o sentido.

Que se perceba que quando estamos dançando, festejando, namorando, brindando, abraçando, sorrindo e fazendo graça, estamos homenageando a vida, e não a maculando. Que sejam muitos esses momentos de comemoração e alegria compartilhados, pois atraem a melhor das energias. Sentir-se alegre não deveria causar desconfiança, o espírito leve só enriquece o ser humano, pois é condição primordial para fazer feliz a quem nos rodeia.

Que estejamos sempre abertos, se não escancaradamente, ao menos de forma a possibilitar uma entrada de luz pelas frestas. Que nunca estejamos lacrados para receber o que a vida traz. Novidade não é sinônimo de invasão, deturpação ou violência. Acreditemos que o novo é elemento de reflexão: merece ser avaliado sem preconceito ou censura prévia.

Que tenhamos com a morte uma relação amistosa, já que ela não é apenas portadora de más notícias. Ela também ensina que não vale a pena se desgastar com pequenas coisas, pois no período de mais alguns anos estaremos todos com o destino sacramentado, invariavelmente. Perder tempo com picuinhas é só isso, perder tempo.

Que valorizemos nossos amigos mais íntimos, as verdadeiras relações pra sempre.

Que sejamos bem-humorados, porque o humor revela consciência da nossa insignificância – os que não sabem brincar se consideram superiores, porém não conquistam o respeito alheio que tanto almejam. Ria e engrandeça-se.

Que o mar esteja sempre azul, que o céu seja farto de estrelas, que o vinho nunca seja proibido, que o amor seja respeitado em todas as suas formas, que nossos sentimentos não sejam em vão, que saibamos apreciar o belo, que percebamos o ridículo das ideias estanques e inflexíveis, que leiamos muitos livros, que escutemos muita música, que amemos de corpo e alma, que sejamos mais práticos do que teóricos, mais fáceis do que difíceis, mais saudáveis do que neurastênicos, e que não tenhamos tanto medo da palavra felicidade, que designa apenas o conforto de estar onde se está, de ser o que se é e de não ter medo, já que o medo infecciona a mente.

Que nosso Deus, seja qual for, não nos condene, não nos exija penitências, seja um amigo para todas as horas, sem subtrair nossa inteligência, prazer e entrega às emoções que nos fazem sentir plenos.

A vida é um presente, e desfrutá-la com leveza, inteligência e tolerância é a melhor forma de agradecer – aliás, a única.

Martha Medeiros






quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

AS 20 LIÇÕES DE STEVE JOBS por Katia Militello (site: info exames)

Admiro sua genialidade mas desprezo seu jeito pessoal de ser. Só Deus e a Espiritualidade Maior podem estar a cima das pessoas e não é tolerável um outro ser humano falível aproveitar de sua capacidade ou superioridade intelectual, social ou econômica abusar dessa prerrogativa para indignificar o outro seja como pessoa ou seus sentimentos. Ele focou nos lucros, metas, dinheiro, poder e até sua genialidade. Acabou sozinho e com câncer. Não viveu muito para desfrutar do seu império. Pessoas cruéis e insensiveis como ele não é bom de ter por perto, ao lado e muito menos como chefe. É só sofrimento!!! Ficou manchada sua biografia... só lamento! Roberta Carrilho


Steve Jobs não está entre os melhores chefes do mundo. Chegava ser cruel e sem consideração pela equipe. Não tinha empatia e nem se interessa por sentimentos humanos só se interessava em alcançar suas metas. Caso o funcionário ou equipe que não conseguissem bater as metas eram todos demitidos sem remorso. Era um gênio, porém tirano e déposta. Trabalhar com ele não era agradável funcionários adoeciam. 

Isso porque o fundador da Apple costumava ser muito franco ao criticar seus funcionários. Para se ter uma ideia, uma vez ele chegou a demitir o líder do time que criou o MobileMe, primeiro serviço na nuvem criado pela Apple, em uma reunião na frente de sua equipe. Ele não se importava com as pessoas, seja elas funcionários, fornecedores, clientes, nada era importante para ele a não ser ele próprio e suas ideias.

Outro exemplo da frieza de Jobs foi sua reação nada comovente ao saber que havia causado a demissão de uma funcionária do Google por causa de um e-mail. Além de divulgar documentos de brigas entre a Apple e o Google em 2005, o site PandoDaily também revelou como funcionava o cartel das empresas de tecnologia nos Estados Unidos na hora de contratar pessoas. Uma série de documentos mostra a troca de e-mails entre Steve Jobs e Eric Schmidt sobre um problema em suas "políticas" de aquisição de talentos. 

As duas empresas teriam feito um acordo para evitar o "roubo" de funcionários entre elas, pressionando os salários do mercado para baixo. Em 7 de março de 2007, uma recrutadora do Google enviou um e-mail sondando um funcionário da Apple para uma vaga — violando assim o pacto entre as empresas. O mesmo e-mail teria chegado a Jobs, que reencaminhou a mensagem para Schmidt dizendo: 
“Eric,
Eu seria muito grato se o seu departamento de recrutamento parasse de fazer isso.
Obrigado,
Steve” 
No dia seguinte, Schmidt contatou os responsáveis pelo RH do Google e pediu uma explicação para o ocorrido. Quase que imediatamente, Arnnon Geshuri, executivo sênior de recursos humanos do Google, respondeu à Schmidt que a funcionária seria demitida e que a tentativa de contratação de funcionários da Apple não voltaria a acontecer. A linguagem usada é direta: segundo Geshuri, a funcionária seria 'desligada' em menos de uma hora. 

Para intensificar a mensagem, Shona Brown, vice-presidente de RH do Google, enviou um e-mail reforçando a mensagem. Ela teria pedido para que isso servisse de exemplo aos outros recrutadores. 

Na manhã do dia 9 de março de 2007, Schmidt enviou um e-mail para Steve Jobs pedindo desculpas e assegurando que a sondagem de funcionários não aconteceria novamente. 

Depois de conseguir o que queria, Jobs encaminhou o e-mail de Schmidt para a responsável pelo RH da Apple, Danielle Lambert, com um sorriso: 


Em uma entrevista para a revista norte-americana The New Yorker, o vice-presidente sênior de design da Apple e ex-colega de trabalho de Jobs, Jony Ive, conta que já chegou a pedir para o líder ser mais gentil com seus funcionários, pois eles sempre ficavam arrasados após suas duras críticas. 

No entanto, Jobs discordou de sua visão. “Por que você deveria ser vago?”, perguntou ele a Ive. “Você não se importa com o que eles sentem! Você está sendo vaidoso ao querer que eles gostem de você”, disse. 

Jony Ive conta que mais tarde passou a concordar com o argumento de seu mentor. Para Jobs, o gestor deve sempre dar feedbacks claros e sem ambiguidades. Ele não deve se importar se os empregados gostam ou não dele. 

Para o fundador da Apple, a melhor forma para uma companhia prosperar seria ter líderes que colocassem seus egos de lado para, então, determinar exatamente o que eles querem, e esclarecer toda vez que um funcionário não entrega o resultado esperado. Ive ainda afirma em entrevista que lamentava as piadas feitas sobre a acidez de Jobs. “Sua intenção e motivação não tinham intenção de ofender”, conta ele. 

Apesar de ser menos vago, o chefe de design da Apple afirma que é bem mais calmo ao criticar seus designers – ainda que seu trabalho exija feedbacks bastante honestos. 

No geral as grandes corporações e RHs, 90% não seria contrataria "Steve Jobs" para trabalhar, diz fundador da Atari Corporation, Nolan Bushnell, a maioria das empresas no mundo tem um modelo de gestão que não valoriza e aproveita todo o potencial e talento de mentes criativas e inovadoras como a do gênio por trás da Apple. 

Bushnell foi o primeiro empregador de Steve Jobs e também empregou Steve Wozniak (parceiro do fundador da Apple), em 1970, quando criou a empresa pioneira de vídeo games, a Atari Corporation. Considerado um dos maiores gênios da tecnologia e do empreendedorismo, Jobs foi a inspiração de Bushnell para escrever seu livro que está sendo lançado no Brasil, chamado “Encontre o novo Steve Jobs” (em inglês, Finding the next Steve Jobs). 

Em uma palestra no evento HSM ExpoManagement 2014, o executivo afirma que o modelo das empresas ainda não permite que ‘novos Steve Jobs’ exerçam sua criatividade para encontrar soluções inovadoras em suas empresas. 

Bushnell descreveu características da personalidade de Steve Jobs que hoje não são aceitas em muitas empresas, como o seu despojamento no ambiente de trabalho (Jobs ia trabalhar de chinelos) e, principalmente, a paixão pelo seu trabalho, e as comparou com o perfil do brasileiro, que é visto como um povo “apaixonado pela vida”. Segundo ele, essa paixão dos brasileiros deveria ser transferida para as empresas de forma regular. “Vocês devem achar a paixão para tornar real aquilo que sonham“, disse. 

Nolan Bushnell dedica sua carreira para desenvolver softwares que buscam acelerar o aprendizado educacional das pessoas. Para ele, a inovação já não é mais uma opção, e sim uma necessidade. “Há muitos Steve Jobs trabalhando para vocês sem vocês saberem”, disse para plateia de executivos presentes no evento. 

O que Steve Jobs tem a ensinar para as empresas e os empreendedores? O jornalista americano Leander Kahney reuniu algumas lições do cofundador da Apple, que completaria 60 anos nesta terça (24).


AS 20 LIÇÕES DE STEVE JOBS


1 – Encare as decisões difíceis e não se deixe levar pela emoção. Avalie o problema de forma objetiva, mas jamais tenha medo de errar 



2 – Busque informações e fuja das suposições. Faça sempre uma avaliação completa e baseie suas decisões nesses dados. É duro, mas justo 



3 – Trabalhe em equipe. Evite colocar toda a carga das decisões difíceis sobre as suas costas 



4 – Foco, foco, foco. Focar é o mesmo que dizer não. A Apple sempre concentrou seus recursos em um pequeno número de projetos, mas muito bem executados. 



5 – Seja quase um déspota. Afinal, alguém tem que dar as ordens 



6 – Gere alternativas para escolher a melhor. Jobs sempre insistiu com a equipe para ter opções e as descartava sem muita discussão. 



7 – Simplifique. Fuja do complexo e diga não ao supérfluo 



8 – Crie os projetos pixel a pixel. Desça até os mínimos detalhes. Jobs se prendia a miudezas tidas como insignificantes por muitos CEOs



9 – Não tenha medo de recomeçar. Valeu a pena refazer o Mac OS X, mesmo à custa do trabalho de mil programadores por três anos 



10 – Não dê muito ouvidos a seus compradores. Eles provavelmente ainda não sabem o que querem 



11 – Demita os idiotas. Funcionários talentosos são uma vantagem competitiva para qualquer empresa 



12 – Se perder o barco, trabalhe para recuperar o tempo perdido. Jobs não percebeu a revolução da música digital no seu início. Mas criou um modelo de negócios vencedor 



13 – Conecte-se, estude. Uma cultura corporativa é feita de insights. Conecte-se a diferentes tribos e estude temas desvinculados ao trabalho 



14 – Gere e Teste. As interfaces revolucionárias do iPod e do iPhone foram descobertas por tentativa e erro



15 – Seduza. Jobs sabia ser um grande sedutor quando necessário. 



16 – Faça as perguntas certas. Mas duvide sempre das respostas 



17 – Defina prazo e cobre. Jobs queria o iPod nas lojas no outono de 2001. A equipe teve seis meses para lançá-lo.



18 – Busque oportunidades. A Apple não estava no negócio de dispositivos eletrônicos. Curioso, Jobs queria entender esse mercado. E o dominou. 



19 – Queime os navios. Jobs matou o mais popular iPod para dar lugar a um modelo mais fino. 



20 – Evite as concessões. A obsessão de Jobs por excelência criou um singular processo de criação que gerou uma família de produtos inovadores 




segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

SILENCIE E ESPERA por Emmanuel Psicografia de Chico Xavier do livro: Calma





No tumulto das inquietações da Terra, é provável encontres igualmente os desafios que se erigem por testes de compreensão e serenidade, no caminho de tantos companheiros de experiência.


Quanto possível, habitua-te a entesourar paciência, com a qual disporás de suficientes recursos para adquirir as forças espirituais de que necessitarás, talvez, para a travessia de grandes provas, sem risco de soçobro nas correntes do desespero.

Provavelmente ainda agora estarás suportando a incompreensão de pessoas queridas, em forma de prevenções e censuras indébitas; entretanto, se o assunto diz respeito unicamente ao teu brio pessoal, cala-te e espera.

Se amigos de ontem transformaram-se em adversários de tuas melhores intenções, tolera as zombarias e remoques de que te vês objeto e de nada te queixes.

Diante de criaturas que te golpeiem conscientemente a vida, impondo-te embaraços e desilusões, desculpa e esquece, renovando os próprios pensamentos na direção dos objetivos superiores que pretendas alcançar.

E ainda mesmo que agressões e ofensas te firam nos recessos da alma, sugerindo-te duros acertos de conta, à face da manifesta injustiça com que te tratem, não passes recibo nas afrontas que te sejam endereçadas e nada reclames em teu favor.

Não piores situações em que alguém te coloque, não te revoltes, nem te lastimes.

Silencia e espera, porque Deus e o Tempo tudo esclarecem, restabelecendo a verdade, e, para que os irmãos enganados ou enrijecidos na ignorância se curem das ilusões e das crueldades a que se entregam, bastar-lhes-á simplesmente viver.


Autor: Emmanuel
Psicografia de Chico Xavier. Do livro: Calma



POR QUE AS PESSOAS ENTRAM NA SUA VIDA?



Pessoas entram na sua vida por uma "Razão", uma "Estação" ou uma "Vida Inteira". Quando você percebe qual deles é, você vai saber o que fazer por cada pessoa.

Quando alguém está em sua vida por uma "Razão"... é, geralmente, para suprir uma necessidade que você demonstrou. Elas vêm para auxiliá-lo numa dificuldade, te fornecer orientação e apoio, ajudá-lo física, emocional ou espiritualmente. Elas poderão parecer como uma dádiva de Deus, e são! Elas estão lá pela razão que você precisa que eles estejam lá. Então, sem nenhuma atitude errada de sua parte, ou em uma hora inconveniente, esta pessoa vai dizer ou fazer alguma coisa para levar essa relação a um fim. Ás vezes, essas pessoas morrem. Ás vezes, eles simplesmente se vão. Ás vezes, eles agem e te forçam a tomar uma posição. O que devemos entender é que nossas necessidades foram atendidas, nossos desejos preenchidos e o trabalho delas, feito. As suas orações foram atendidas. E agora é tempo de ir.

Quando pessoas entram em nossas vidas por uma "Estação", é porque chegou sua vez de dividir, crescer e aprender. Elas trazem para você a experiência da paz, ou fazem você rir. Elas poderão ensiná-lo algo que você nunca fez. Elas, geralmente, te dão uma quantidade enorme de prazer... Acredite! É real! Mas somente por uma "Estação".

Relacionamentos de uma "Vida Inteira" te ensinam lições para a vida inteira: coisas que você deve construir para ter uma formação emocional sólida. Sua tarefa é aceitar a lição, amar a pessoa, e colocar o que você aprendeu em uso em todos os outros relacionamentos e áreas de sua vida. É dito que o amor é cego, mas a amizade é clarividente. Obrigado por ser parte da minha vida. Pare aqui e simplesmente SORRIA.

"Trabalhe como se você não precisasse do dinheiro,
Ame como se você nunca tivesse sido magoado, e dance como se ninguém estivesse te observando."

"O maior risco da vida é não fazer NADA."

Autoria desconhecida



TUDO PASSA.... Chico Xavier - Emmanuel


HOPE = Esperança


Todas as coisas, na Terra,
passam...
Os dias de dificuldades,
passarão...
Passarão também
os dias de amargura
e solidão...
As dores e as lágrimas
passarão.
As frustrações
que nos fazem chorar...
um dia passarão.
A saudade do ser querido
que está longe, passará.

Dias de tristeza... 
Dias de felicidade... 
São lições necessárias que,
na Terra, passam,
deixando no espírito imortal
as experiências acumuladas.

Se hoje, para nós,
é um desses dias
repletos de amargura,
paremos um instante.

Elevemos
o pensamento ao Alto,
e busquemos a voz suave
da Mãe amorosa
a nos dizer carinhosamente:
isso também passará...

E guardemos a certeza,
pelas próprias dificuldades
já superadas,
que não há mal
que dure para sempre.

O planeta Terra,
semelhante
a enorme embarcação,
às vezes parece
que vai soçobrar
diante das turbulências
de gigantescas ondas.

Mas isso também passará,
porque Jesus está
no leme dessa Nau,
e segue com o olhar sereno 
de quem guarda a certeza
de que a agitação
faz parte do roteiro
evolutivo da humanidade,
e que um dia também passará...

Ele sabe que a Terra
chegará a porto seguro,
porque essa é a sua destinação.

Assim, 
façamos a nossa parte
o melhor que pudermos,
sem esmorecimento,
e confiemos em Deus, 
aproveitando cada segundo, 
cada minuto que, por certo...
também passarão..."

" Tudo passa..........exceto DEUS!"
Deus é o suficiente!



Chico Xavier - Emmanuel




SE EU MORRER ANTES DE VOCÊ por Chico Xavier


para você M.E.C.C.C.N!




Se eu morrer antes de você, faça-me um favor: 
Chore o quanto quiser, mas não brigue com 
Deus por Ele haver me levado. 

Se não quiser chorar, não chore. 
Se não conseguir chorar, não se preocupe. 
Se tiver vontade de rir, ria. 

Se alguns amigos contarem algum fato a 
meu respeito, ouça e acrescente sua versão. 
Se me elogiarem demais, corrija o exagero. 

Se me criticarem demais, defenda-me. 
Se me quiserem fazer um santo, só porque morri, 
mostre que eu tinha um pouco de santo, mas 
estava longe de ser o santo que me pintam. 

Se me quiserem fazer um demônio, mostre que 
eu talvez tivesse um pouco de demônio, mas 
que a vida inteira eu tentei ser bom e amigo. 

Espero estar com Ele o suficiente para continuar 
sendo útil a você, lá onde estiver. 

E se tiver vontade de escrever alguma coisa 
sobre mim, diga apenas uma frase: 
"Foi meu amigo, acreditou em mim e me quis 
mais perto de Deus!" 

Aí, então derrame uma lágrima. 
Eu não estarei presente para enxugá-la, mas 
não faz mal. Outros amigos farão isso no meu lugar. 

E, vendo-me bem substituído, irei cuidar de 
minha nova tarefa no céu. 
Mas, de vez em quando, dê uma espiadinha 
na direção de Deus. 

Você não me verá, mas eu ficaria muito feliz 
vendo você olhar para Ele. 
E, quando chegar a sua vez de ir para o Pai, aí, 
sem nenhum véu a separar a gente,vamos viver, 
em Deus, a amizade que aqui nos preparou 
para Ele.

Você acredita nessas coisas? 

Então ore para que nós vivamos como quem 
sabe que vai morrer um dia, e que morramos 
como quem soube viver direito. 

Amizade só faz sentido se traz o céu para 
mais perto da gente, e se inaugura aqui mesmo 
o seu começo. Mas, se eu morrer antes de 
você, acho que não vou estranhar o céu.. 
Ser seu amigo... já é um pedaço dele..."

Chico Xavier




FRASE DO DIA - Audrey Hepburn



Para ter lábios atraentes, diga palavras doces.
Para ter belos olhos, procure ver o lado bom das pessoas.
Para ter o corpo esguio, divida sua comida com os famintos.
Para ter cabelos bonitos, deixe uma criança passar seus dedos por eles pelo menos uma vez ao dia.
Para ter boa postura caminhe com a certeza de que nunca andará sozinha.

Audrey Hepburn




domingo, 22 de fevereiro de 2015

O CÂNCER TERMINAL DE OLIVER SACKS GEROU SUA BELÍSSIMA CARTA DE ADEUS



“A vida de um homem não é mais importante para o universo do que a de uma ostra”, escreveu o filósofo escocês David Hume.

O escritor e neurologista Oliver Sacks pegou emprestado o título da autobiografia de Hume, “Minha Própria Vida”, para um ensaio no New York Times em que contou de um câncer diagnosticado em 2005 que teve metástase em seu fígado, dando-lhe alguns meses.

É uma belíssima carta de adeus, uma reflexão serena e altiva sobre a morte e o que importa realmente. “Nos últimos dias, tenho visto minha vida como se de uma grande altitude, uma espécie de paisagem, e com um senso profundo de conexão com todas as suas partes”, escreve.

Não é o testemunho de um moribundo. Ao contrário: ele avisa que tem livros para terminar, mas agora há outras prioridades. Não há mais por que discutir política ou o aquecimento global.

“Esses assuntos não me dizem mais respeito; eles pertencem ao futuro”, diz. “Não posso fingir que não estou com medo. Mas meu sentimento predominante é de gratidão. Amei e fui amado; recebi muito e dei algo em troca; li, viajei, pensei e escrevi”.

O artigo de Sacks:

Há um mês, eu sentia que estava em boas condições de saúde, robusto até. Aos 81 anos, ainda nado uma milha por dia. Mas a minha sorte acabou – há algumas semanas, descobri que tenho diversas metástases no fígado. Nove anos atrás, encontraram um tumor raro no meu olho, um melanoma ocular. Apesar da radiação e os lasers que removeram o tumor terem me deixado cego deste olho, apenas em casos raríssimos esse tipo de câncer entra em metástase. Faço parte dos 2% azarados.

Sinto-me grato por ter recebido nove anos de boa saúde e produtividade desde o diagnóstico original, mas agora estou cara a cara com a morte. O câncer ocupa um terço do meu fígado e, apesar de ser possível desacelerar seu avanço, esse tipo específico não pode ser destruído.

Depende de mim agora escolher como levar os meses que me restam. Tenho de viver da maneira mais rica, profunda e produtiva que conseguir. Nisso, sou encorajado pelas palavras de um dos meus filósofos favoritos, David Hume, que, ao saber que estava terminalmente doente aos 65 anos, escreveu uma curta autobiografia em um único dia de abril de 1776. Ele chamou-a de “Minha Própria Vida”.

“Estou agora com uma rápida deterioração. Sofro muito pouca dor com a minha doença; e, o que é mais estranho, nunca sofri um abatimento de ânimo. Possuo o mesmo ardor para o estudo, e a mesma alegre companhia de sempre.”

Tive sorte de passar dos oitenta anos. E os 15 anos que me foram dados além da idade de Hume foram igualmente ricos em trabalho e amor. Nesse tempo, publiquei cinco livros e completei uma autobiografia (um pouco mais longa do que as poucas páginas de Hume) que será publicada nesta primavera; tenho diversos outros livros quase terminados.

Hume continua: “Eu sou… um homem de disposição moderada, de temperamento controlado, de um humor alegre, social e aberto, afeito a relacionamentos, mas muito pouco propenso a inimizades, e de grande moderação em todas as minhas paixões.”

Aqui eu me distancio de Hume. Apesar de desfrutar de relações amorosas e amizades e não ter verdadeiros inimigos, eu não posso dizer (e ninguém que me conhece diria) que sou um homem de disposições moderadas. Pelo contrário, sou um homem de disposições veementes, com entusiasmos violentos e extrema imoderação em minhas paixões.

E ainda assim, uma linha do ensaio de Hume me toca como especialmente verdadeira: “É difícil”, ele escreveu, “estar mais separado da vida do que eu estou no presente.”

Nos últimos dias, consegui ver a minha vida como a partir de uma grande altitude, como um tipo de paisagem, e com uma sensação cada vez mais profunda de conexão entre todas as suas partes. Isso não quer dizer que terminei de viver.

Pelo contrário, eu me sinto intensamente vivo, e quero e espero, nesse tempo que me resta, aprofundar minhas amizades, dizer adeus àqueles que amo, escrever mais, viajar se eu tiver a força, e alcançar novos níveis de entendimento e discernimento.

Isso vai envolver audácia, clareza e, dizendo sinceramente: tentar passar as coisas a limpo com o mundo. Mas vai haver tempo, também, para um pouco de diversão (e até um pouco de tolice).

Sinto um repentino foco e perspectiva nova. Não há tempo para nada que não seja essencial. Preciso focar em mim mesmo, no meu trabalho e nos meus amigos. Não devo mais assistir ao telejornal toda noite. Não posso mais prestar atenção à política ou discussões sobre o aquecimento global.

Isso não é indiferença, mas desprendimento – eu ainda me importo profundamente com o Oriente Médio, com o aquecimento global, com a crescente desigualdade social, mas isso não é mais assunto meu; pertence ao futuro. Alegro-me quando encontro jovens talentosos – até mesmo aquele que me fez a biópsia e chegou ao diagnóstico de minha metástase. Sinto que o futuro está em boas mãos.

Nos últimos dez anos mais ou menos, tenho ficado cada vez mais consciente das mortes dos meus contemporâneos. Minha geração está de saída, e sinto cada morte como uma ruptura, como se dilacerasse um pedaço de mim mesmo. Não vai haver ninguém igual a nós quando partirmos, assim como não há ninguém igual a nenhuma outra pessoa. Quando as pessoas morrem, não podem ser substituídas. Elas deixam buracos que não podem ser preenchidos, porque é o destino – o destino genético e neural – de cada ser humano ser um indivíduo único, achar seu próprio caminho, viver sua própria vida, morrer sua própria morte.

Não posso fingir que não estou com medo. Mas meu sentimento predominante é de gratidão. Amei e fui amado; recebi muito e dei algo em troca; li, viajei, pensei e escrevi. Tive uma relação com o mundo, a relação especial de escritores e leitores.

Acima de tudo, fui um ser senciente, um animal pensante nesse planeta maravilhoso e isso, por si só, tem sido um enorme privilégio e aventura.