segunda-feira, 2 de setembro de 2013

DECISÃO - PASSO NÚMERO 7 DO LIVRO: PENSE E ENRIQUEÇA de autoria Napoleon Hill


PASSO NÚMERO 7

DECISÃO

Você verá como cristalizar a opinião em decisão e levar tal decisão adiante. Compreenderá como e quando mudar uma decisão, para maiores benefícios e lucros.


ANÁLISE DE MAIS de vinte e cinco mil homens e mulheres, que experimentaram fracasso, revelou o fato de que a falta de decisão estava próximo do topo da lista das trinta e uma causas principais de fracasso.

Procrastinação, o oposto da decisão, é inimigo comum, que praticamente todo homem tem de vencer.

Você terá oportunidade de testar sua capacidade de chegar a decisões rápidas e definidas, ao terminar a leitura deste livro e estiver pronto a começar pondo em ação os princípios que ele descreve.

Análise de várias centenas de pessoas que acumularam fortunas bem acima do marco de um milhão de dólares, revelou o fato de que todos eles tinham o hábito de chegar as decisões rapidamente, de mudar essas decisões devagar, se e quando (p. 109) eram mudadas. As pessoas que não conseguem acumular dinheiro, sem exceção, têm o hábito de chegar às decisões vagarosamente, mudando-as com rapidez e freqüência.

Uma das mais notáveis qualidades de Henry Ford era o hábito de chegar às decisões rápida e definitivamente, mudando-as devagar. Essa qualidade era tão pronunciada em Ford, que lhe deu a fama de ser obstinado. Foi essa qualidade que o induziu a continuar a produção do seu famoso modelo T (o carro mais feio do mundo), quando todos os conselheiros e muitos compradores lhe recomendavam que o mudasse.

Talvez Ford tivesse demorado demais em mudá-lo, mas o outro lado da história é que a firmeza e a decisão trouxeram-lhe vasta fortuna, antes que a mudança de modelo se tornasse necessária. Poucas dúvidas restam de que o hábito de decisão definida de Ford assumia as proporções de obstinação, mas essa qualidade e preferível à vagarosidade em chegar às decisões e rapidez em mudá-las.

Opinião: Artigo Barato

A maioria das pessoas que não conseguem acumular dinheiro suficiente para suas necessidades, são geralmente influenciadas, com facilidade, pelas opiniões dos outros. Permitem aos jornais e aos vizinhos mexeriqueiros que pensem por eles. Opiniões são os artigos mais baratos na terra. Todos têm um conjunto de opiniões pronto a soltar em quem quer que as aceite. Se você se deixar influenciar por opiniões, ao chegar às decisões, não terá êxito em nenhuma empresa, muito menos na de transformar o desejo em dinheiro.

Se você for influenciado pela opinião dos outros, não terá desejo próprio.

Não traia suas intenções, ao começar a por em prática os princípios aqui descritos, chegando a decisões próprias e seguindo-as. Não as confie a ninguém, exceto aos membros do seu grupo de “Mente Superior”, e esteja seguro, na seleção desse grupo, de que escolheu apenas os que estão em completa simpatia e harmonia com seus propósitos.

Amigos íntimos e parentes, embora sem o querer, prejudicam muitas vezes, por suas “opiniões” e às vezes, através do (p. 110) ridículo, com intenção de se mostrarem humorísticos. Milhares de homens e mulheres trazem consigo, a vida inteira, complexos de inferioridade, porque alguma pessoa bem intencionada, mas ignorante, destruiu-lhes a confiança através de “opiniões” ou do ridículo. 

Você possui cérebro e mente próprios. Use-os e chegue a suas próprias decisões. Se precisar de fatos ou dados de outras pessoas, para possibilitar-lhe tais decisões, como provavelmente lhe acontecem muitas vezes, adquira os fatos ou garanta as informações de que precisa, sem alarde, e sem revelar seus propósitos. 

É uma das características das pessoas que têm apenas conhecimentos superficiais ou aparência de conhecimento, tentar dar a impressão de que têm conhecimentos vastos. Tais pessoas geralmente falam demais, e ouvem pouco. Conserve os olhos e ouvidos bem abertos – e a boca fechada, se quiser adquirir o hábito da decisão imediata. Os que falam demais, fazem pouco mais do que isso. Se você falar mais do que escuta, não se priva de muitas oportunidades de acumular conhecimentos úteis, como ainda revela seus planos e propósitos a pessoas que terão imenso prazer em derrotá-lo, porque o invejam. 

Lembre-se, também, cada vez que abrir a boca na presença de alguém que tem vastos conhecimentos você exibe seu estoque de conhecimentos ou a falta deles! A sabedoria verdadeira se percebe, geralmente, pela modéstia e pelo silencio. 

Não se esqueça do fato de que todas as pessoas com as quais você convive, estão, como você, procurando a oportunidade de acumular dinheiro. Se você falar livremente demais sobre seus planos, pode ficar surpreso ao descobrir que alguém já passou à sua frente, usando os planos que você revelou tão tolamente. 

Que uma de suas primeiras decisões seja a de conservar a boca fechada e olhos e ouvidos abertos. 

Como lembrete para seguir esse conselho, será útil copiar o seguinte epigrama, em letras grandes, colocando-o onde possa vê-lo diariamente: “Diga ao mundo o que pretende fazer, mas mostre-o primeiro.” 

É o equivalente ao dito: “Ações e não palavras são o que mais conta”. (p. 111) 

História Feita de Decisões

O valor das decisões depende da coragem exigida para tomá-las. As grandes decisões, que foram os fundamentos da civilização, foram alcançadas à custa de grandes riscos, que muitas vezes significavam possibilidade de morrer. 

A decisão de Lincoln, de lançar sua famosa Proclamação da Emancipação, que deu liberdade ao povo de cor dos Estados Unidos, foi tomada com plena compreensão de que o ato poria contra ele milhares de amigos e seguidores. 

A decisão de Sócrates de tomar o copo de veneno, preferindo-o a transigir em sua crença pessoal, foi decisão corajosa. Fez o tempo avançar mil anos e deu, aos que ainda não eram nascidos, direito à liberdade de pensamento e de palavra. 

A decisão do General Robert E. Lee, quando rompeu com a União e abraçou a causa do Sul, foi decisão corajosa, pois sabia que Lhe poderia custar a própria vida e que certamente custaria muitas vidas humanas. 

Um Incidente em Boston 

A maior de todas as decisões, no que concerne a qualquer cidadão americano, foi tomada em Filadélfia, no dia 4 de julho de 1776, quando cinqüenta e seis homens assinaram um documento, que sabiam traria liberdade aos americanos ou então mandaria os cinqüenta e seis à forca!

Você já ouviu falar desse famoso documento, mas pode não ter extraído dele a grande lição de realização pessoal que tão abertamente ensina.

Todos nós nos lembramos da data dessa momentosa decisão, mas poucos compreendem a coragem que exigiu. Lembramo-nos de nossa história como nos foi ensinada; das datas e nomes dos homens que lutaram; de Valey Forge e de Yorktown; lembramo-nos de George Washington e Lord Cornwallis. Mas pouco sabemos das forças reais por trás desses nomes, datas e lugares. Sabemos menos ainda do poder intangível que nos assegurou a liberdade, muito antes dos exércitos de Washington alcançarem Yorktown.

Chega a ser quase uma tragédia que os historiadores não se referissem, em absoluto, ao poder irresistível que deu origem e liberdade a nação destinada a erigir novos padrões de (p. 112) independência para todos os povos da terra. Digo que é tragédia, porque se trata do mesmo poder que deve ser usado por todo o individuo que supera as dificuldades da vida e força-a a pagar o tributo exigido. 

Passemos em revista, rapidamente, os acontecimentos que deram origem a esse poder. A história começa com um incidente em Boston, a 5 de março de 1770. Soldados britânicos patrulhavam as ruas, ameaçando abertamente os cidadãos com sua presença. Os colonos ressentiam-se com os homens armados marchando em meio deles. Começaram a mostrar, abertamente, seu ressentimento, atirando pedras e epítetos aos soldados que marchavam, até que o comandante deu ordens de: “Calar baionetas ... Avançar!” 

A batalha começara. Terminou com a morte e ferimentos de muitos. O incidente causou tal ressentimento que a Assembléia Provincial (formada de eminentes colonos), marcou uma sessão com o propósito de tomar ação decisiva. Dois dos membros da Assembléia eram John Hancock e Samuel Adams. Falaram com coragem e declararam que era preciso dar um passo que expulsasse todos os soldados britânicos de Boston. 

Lembre-se disso: uma decisão, nas mentes de dois homens, pode ser chamada, com propriedade, de começo da liberdade, que agora, nós, nos Estados Unidos, gozamos. Lembre-se também que a decisão dos dois homens exigiu fé e coragem, porque era perigosa. 

Antes que a Assembléia fosse suspensa, Samuel Adams foi incumbido de visitar o governador da província, Hutchinson, e exigir a retirada das tropas inglesas. 

A exigência foi satisfeita, as tropas removidas de Boston, mas o incidente não terminou aí. Causara uma situação destinada a mudar todo o rumo da civilização. 

Mentes Começam a Trabalhar em Conjunto 

Richard Henry Lee tornou-se fator importante nessa história, porque ele e Samuel Adams se correspondiam com freqüência, compartilhando livremente seus temores e esperanças, referentes ao bem-estar do povo de suas províncias. Dessa correspondência, Adams concebeu a ideia de que uma troca de cartas entre as treze colônias poderia auxiliar a concretização da coordenação dos esforços, tão necessários à solução dos seus (p. 113) problemas. Dois anos após o conflito com os soldados em Boston (março de 1772), Adams apresentou a ideia à Assembléia, em forma de moção, sugerindo que se estabelecesse uma Comissão de Correspondência entre as colônias, “com o propósito de cooperação amistosa para a melhoria das colônias da América Britânica.” 

Era o início da organização do vasto poder destinado a dar liberdade a você e a mim. O grupo de “Mente Superior” fora organizado. Consistia de Adams, Lee e Hancock. 

A Comissão de Correspondência foi organizada. Os cidadãos da colônia conduziam uma luta desorganizada contra os soldados britânicos, através de incidentes semelhantes ao distúrbio de Boston, mas nada de bom foi realizado. As mágoas individuais não se consolidaram sob a chefia de um grupo de “Mente Superior”. Nenhum grupo de indivíduos pusera corações, mentes, almas e corpos em uníssono, numa decisão final de por fim as dificuldades com os ingleses, de uma vez por todas, até que Adams, Lee e Hancock se reuniram. 

Enquanto isso, os ingleses não descansavam. Estavam, também, planejando e formando um grupo de “Mente Superior”, por sua conta, com a vantagem de contar, à retaguarda, com dinheiro e soldadesca organizada.  

Decisão Instantânea Muda a História 

A Coroa Britânica designou Gage para substituir Hutchinson, como governador de Massachusetts. Um dos primeiros atos do novo governador foi mandar um mensageiro visitar Samuel Adams, com o propósito de tentar paralisar sua oposição – pelo medo. 

Para melhor entendermos o espírito do que se passou, reproduziremos a conversação entre o Coronel Fenton (o mensageiro mandado por Gage) e Adams: 

Coronel Fenton: “Fui autorizado pelo Governador Gage, para assegurar-lhe, Sr. Adams, que o governador tem o poder de conferir-lhe os benefícios que lhe forem satisfatórios (tentativa de conquistar Adams com promessas de suborno), com a condição de que cesse a oposição às medidas governamentais. O governador lhe aconselha que não incorra no desagrado de Sua Majestade. Sua conduta o torna sujeito às penalidades do Ato de Henrique VII, pelo qual as pessoas podem ser enviadas (p. 114) à Inglaterra para julgamento por traição, ou cumplicidade em traição, a critério do governador da província. Mas, se mudar o curso de sua política, não só receberá grandes vantagens pessoais, como também fará as pazes com o Rei.” 

Samuel Adams podia escolher entre duas decisões. Ou cessaria a oposição, recebendo suborno pessoal, ou continuaria, correndo o risco de ser enforcado! 

Chegara o tempo, claramente, em que Adams era forçado a chegar a uma decisão instantânea, decisão que poderia custar-lhe a vida. Insistiu em receber a palavra de honra do Coronel Fenton de que transmitiria ao governador a resposta, exatamente como lhe fosse dada. 

A resposta de Adam: “Pode, então, dizer ao Governador Gage que acredito há muito ter feito as pazes com o Rei dos Reis. Nenhuma consideração de ordem pessoal poderá induzir-me a abandonar a causa justa do meu país. E diga ao Governador Gage, que o conselho de Samuel Adams é que não mais insulte os sentimentos de um povo exasperado.” 

Quando Gage recebeu a resposta de Adams, ficou furioso e lançou a seguinte proclamação: “Faço constar, aqui, em nome de Sua Majestade, o oferecimento e a promessa de seu mais gracioso perdão, a todas as pessoas que depuserem as armas e voltarem às tarefas de súditos pacíficos, excetuando, apenas, do perdão, a Samuel Adams e a John Hancock, cujas ofensas são de natureza por demais criminosa, para admitir considerações outras que não as de punição condigna.” 

Como se diria em gíria moderna, Adams e Hancock “estavam fritos”! A ameaça do governador irado forçou os dois homens a outra decisão, igualmente perigosa. Convocaram, apressadamente, uma reunião secreta, de seus mais leais seguidores. Durante a reunião, Adams trancou a porta, pôs a chave no bolso, informando a todos os presentes que se tornava imperativa a organização de um congresso de colonos e que ninguém sairia da reunião enquanto não se chegasse à decisão quanto ao congresso. 

Seguiu-se grande excitação. Alguns ponderavam as conseqüências possíveis de tal radicalismo. Outros expressavam graves dúvidas quanta à sabedoria de uma decisão tão definida,desafiando a Coroa. Fechados naquela sala havia dois homens imunes ao medo, cegos à possibilidade de fracasso: Hancock e Adams. Por influência de tais mentes, os outros foram induzidos a concordar que, através da Comissão de Correspondência, (p. 115) far-se-iam preparativos para uma reunião do Primeiro Congresso Continental, a ser realizado em Filadélfia, no dia 5 de setembro de 1774. 

Lembre-se dessa data. É mais importante que 4 de julho de 1776. Se não tivesse havido a decisão de realizar o Congresso Continental não teria havido assinatura da Declaração da Independência. 

Antes da primeira reunião do novo Congresso, outro líder, numa parte diferente do país, estava profundamente envolvido na edição de uma “Visão Sumária dos Direitos da América Britânica”. Era Thomas Jefferson, da província de Virginia, cujas relações com Lorde Dunmore (representante da Coroa na Virginia), estavam tão tensas quanto as de Hancock e Adams com o governador deles. 

Pouco depois da publicação de seu famoso Sumário dos direitos, Jefferson foi informado de que estaria sujeito a acusação de alta traição, contra o governo de Sua Majestade. Inspirado pela ameaça, um dos colegas de Jefferson, Patrick Henry emitiu sua opinião corajosamente, concluindo os comentários com a sentença que se tornaria clássica, para sempre: “Se isso for traição, aproveite-a ao máximo.” 

Eram homens assim que, sem poder, sem autoridade, sem força militar, sem dinheiro, se reuniram, em consideração solene ao destino das colônias, começando com a inauguração do Primeiro Congresso Continental e continuando, intercaladamente, por dois anos – até que, a 7 de junho de 1776, Richard Henry Lee se ergueu, e, dirigindo-se à Mesa e à Assembléia assombrada propôs a seguinte moção:  

“Senhores, proponho esta moção: os Estados Unidos são e, por direito deveriam ser, Estados livres e independentes que sejam desligados de toda a sujeição à Coroa Britânica; e que toda a conexão política entre eles e Grã-Bretanha está e deveria ser, totalmente dissolvida.” 

Thomas Jefferson Lê em Voz Alta

A surpreendente moção de Lee foi fervorosamente discutida e a tal ponto, que esse acabou por perder a paciência. Afinal, após vários dias de discussão, novamente pediu a palavra. E declarou em voz firme e clara: “Sr. Presidente, já discutimos esse assunto durante vários dias. É o único rumo que podemos seguir. Por que, então, demorar tanto? Por que (p. 116) deliberar ainda? Que esse dia feliz faça nascer uma República Americana. Que ela se erga, não para devastar e conquistar, mas para restabelecer o reino da paz e da lei.” 

Antes de sua moção ser finalmente votada, Lee foi chamado de volta à Virginia, por motivo de doença séria na família; mas, antes de partir, colocou a causa nas mãos do amigo, Thomas Jefferson, que prometeu lutar até alcançar oposição favorável. Logo depois, o Presidente do Congresso (Hancock) nomeou Jefferson presidente de uma comissão para redigir a Declaração da Independência. 

A comissão trabalhou longa e arduamente, num documento que significaria, quando aceito pelo Congresso, que todo homem que o assinasse estaria assinando sua própria sentença de morte, caso as colônias perdessem a luta com a Grã-Bretanha, o que parecia certo de acontecer. 

O documento foi redigido e, a 28 de junho, o esboço original foi lido perante o Congresso. Durante vários dias foi discutido, alterado e melhorado. A 4 de julho de 1776, Jefferson, diante da Assembléia, leu, sem medo, a mais momentosa decisão jamais colocada no papel: 

“Quando, no decurso de acontecimentos humanos tornar-se necessário a um povo dissolver os laços políticos que o uniam a outro, e a assumir, entre os poderes da terra, a posição independente e igual, a que, pelas leis naturais e pelo Deus da natureza, têm direito, respeito decente às opiniões da humanidade exige que sejam declaradas as causas que o impelem à separação ...” 

Quando Jefferson terminou, o documento foi votado, aceito, e assinado por cinqüenta e seis homens, cada um arriscando a própria vida na decisão de escrever seu nome. Por essa decisão veio à existência uma nação destinada a trazer à humanidade, para sempre, o privilégio de tomar decisões. 

Analise os acontecimentos que levaram à Declaração da Independência e convença-se de que essa nação, que agora mantém posição de respeito e poder destacados entre todas as nações do mundo, nasceu de uma decisão criada por um grupo de “Mente Superior”, que consistia de cinqüenta e seis homens. Note bem o fato de que foi a decisão deles que assegurou o sucesso dos exércitos de Washington, porque o espírito dessa decisão estava no coração de cada soldado que com ele combateu e serviu de poder espiritual, que não reconhece o fracasso. (p. 117) 

Note também (com grande beneficio pessoal), que o poder que deu à nação sua liberdade é o mesmo poder que deve ser usado por todo individuo que se torna autodeterminado. Esse poder é constituído dos princípios descritos neste livro. Não será difícil detectar, na história da Declaração da Independência, pelo menos seis princípios: desejo, decisão, fé, persistência, o grupo da “Mente Superior” e planejamento organizado. 

O Poder da Mente Resoluta 

Nessa filosofia será encontrada a sugestão de que o pensamento, apoiado pelo desejo forte, tem tendência a transformar-se em seu equivalente físico. Pode-se encontrar esta estória e na da organização da “United States Steel Corporation”, uma descrição perfeita do método pelo qual o pensamento passa por essa assombrosa transformação. 

Na busca ao segredo do método, não procure um milagre, pois não o encontrará. Só encontrará as eternas leis da natureza. Essas estão ao alcance de qualquer pessoa que tem fé e coragem para usá-las. Podem servir para trazer liberdade à nação ou para acumular riquezas. 

Os que chegam rápida e definitivamente as decisões sabem o que querem e, geralmente, o obtém. Líderes, em qualquer época da vida, decidem com rapidez e firmeza. Eis a principal razão de serem líderes. O mundo tem por hábito dar lugar ao homem cujas palavras e ações demonstram que sabe para onde vai. 

A indecisão é um hábito que geralmente começa na juventude. Torna-se permanente à medida que a juventude avança pela escola primária, secundária e até mesmo superior, sem definição de propósitos. 

O hábito da indecisão acompanha o estudante na profissão que escolhe – se, na verdade, chega a escolher a profissão. Geralmente, o jovem recém saído da escola aceita qualquer emprego que possa ser encontrado. Agarra o primeiro que aparece, porque já caiu no hábito da indecisão. Noventa e oito entre cem pessoas que hoje trabalham ganhando salários, estão nos cargos atuais porque lhes faltou decisão firme para planejar posição definida e os conhecimentos de como escolher o empregador. (p. 118) 

Firmeza de decisão sempre requer coragem, às vezes grande coragem. Os cinqüenta e seis homens que assinaram a Declaração da Independência arriscaram as vidas na decisão de assinarem aquele documento. A pessoa que toma uma decisão firme para procurar um determinado emprego e fazer com que a vida lhe pague o preço que exige, não arrisca a vida em tal decisão; arrisca sua liberdade econômica. Independência financeira, riquezas, negócios vantajosos e cargos profissionais não estão ao alcance da pessoa que deixa ou se recusa a esperar, planejar e exigir essas coisas. A pessoa que deseja riquezas com o mesmo espírito com que Samuel Adams desejou a liberdade para as colônias, acumulará fortuna com certeza. 


PONTOS A FIXAR:

Falta de decisão é a principal causa do fracasso. Todos têm opinião, mas no fim é a sua opinião que move o seu mundo. Vimos como uma decisão tomada em Filadélfia, em 1776, atua para a sua força e confiança atuais. 

A mente resoluta harmoniza-se com tremendo poder especial. A indecisão começa, freqüentemente, na mocidade; vimos como evitá-la e ajudar outros a evitá-la. 

Analise esses acontecimentos, que levaram a grandes decisões e estará dando a si mesmo uma orientação vitalícia para ação decidida e efetiva, em qualquer tempo de sua vida. 

O grande desejo de liberdade traz liberdade; grande desejo de riqueza traz riqueza. 

Todo homem poderoso se mantém dentro de seu próprio poder.





LINKS QUE COMPLEMENTAM A LEITURA
Veja também:

LIVRO: "PENSE E ENRIQUEÇA" 
PENSAMENTOS SÃO COISAS


PASSO NÚMERO 1 
DESEJO 
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FÉ E CONFIANÇA 
PASSO NÚMERO 3 
AUTO-SUGESTÃO
PASSO NÚMERO 4 
CONHECIMENTO ESPECIALIZADO
PASSO NÚMERO 5 
IMAGINAÇÃO
PASSO NÚMERO 6 
PLANEJAMENTO ORGANIZADO
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PASSO NÚMERO 7DECISÃO
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PODER DA MENTE SUPERIOR

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MISTÉRIO DA TRANSMUTAÇÃO SEXUAL

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PASSO NÚMERO 11
O SUBCONSCIENTE

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PASSO NÚMERO 12
O CÉREBRO

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PASSO NÚMERO 13
O SEXTO SENTIDO

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OS SEIS FANTASMAS DO MEDO
Napoleon Hill
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