sábado, 27 de julho de 2013

DIVINÓPOLIS: QUEM CALA SOBRE O TEU CORPO, CONSENTE NA TUA MORTE! - Texto de Márcio Nogueira



Há poucos anos, a cidade de Nova Orleans, na Louisiana, sul dos Estados Unidos, foi devastada pelo furacão Katrina. Embora seja uma grande cidade do país mais rico do planeta, Nova Orleans ficou abandonada à própria sorte. 

A ajuda financeira e humanitária esperada não veio e os seus cidadãos ficaram meses com suas casas, suas avenidas e suas vidas literalmente debaixo d’água. Faltou água potável e faltaram alimentos. 

Por que os Estados Unidos se omitiram no socorro a uma cidade devastada por uma catástrofe natural? A resposta é simples: Nova Orleans não é uma cidade prioritária nos Estados Unidos. Se esta tragédia tivesse acontecido em Nova York, Los Angeles ou Boston, cidades muito mais ricas e importantes, não haveria o mesmo descaso do governo de Washington.

No Brasil, além das capitais estaduais e da capital federal, há mais algumas poucas cidades prósperas e com alto IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). São cidades onde não faltam recursos para nada. Na verdade, sobram recursos e investimentos. 

Enquanto isto, milhares de cidades vivem muito abaixo da linha da pobreza. São cidades onde seus habitantes não têm água encanada, não têm saneamento básico, não tem escolas e nem hospitais. Vale lembrar que o Brasil é um país emergente, com bilhões de dólares de reservas cambiais e é hoje a sétima maior economia do mundo. 

O curioso é que estas cidades ricas, verdadeiras ilhas de prosperidade econômica e social, como Ribeirão Preto, Campinas, Sorocaba, São José do Rio Preto, Uberlândia, Ipatinga, Sete Lagoas, Uberaba, Londrina, Maringá, Joinville, Blumenau e Caxias do Sul, recebem cada vez mais investimentos governamentais. 

É para lá que são encaminhadas todas indústrias de alta tecnologia que se instalam no país. Nestas ricas cidades, todas as casas já possuem água, luz e esgoto, não há crianças sem escola e a mortalidade infantil é semelhante a dos países europeus. Todas as ruas e avenidas são asfaltadas. São cidades servidas por excelentes escolas e hospitais bem equipados. São cidades de primeiro mundo!

Por que os governos federal e estadual não direcionam ao menos uma parte destes investimentos para as regiões mais pobres, para diminuir a gigantesca desigualdade existente? Por que as cidades mais ricas recebem cada vez mais indústrias e dinheiro do estado, quando na verdade já não precisam de mais nada? 

A revista VEJA (edição nº 2241) publicou uma reportagem sobre as cidades mais prósperas do Brasil. Segunda Veja, Uberlândia (MG) possui um dos maiores parques industriais do país, com 300 empresas instaladas. 

Surpreendentemente, a reportagem citou que 40 novas empresas estão sendo instaladas naquela cidade. Será que Uberlândia precisava de mais 40 novas indústrias? Por que esta cidade tão rica, com infraestrutura de primeiro mundo, atrai tantas empresas?

Também recentemente, em julho/2011, a imprensa brasileira noticiou que a Cartepillar irá construir uma grande fábrica de locomotivas em Sete Lagoas.

Esta cidade já possui a maior fábrica de caminhões e utilitários da América do Sul – a IVECO. Sete Lagoas também é sede da Ambev, da Refrigerantes Coca Cola, da Bombril, da Itambé etc. Estas grandes empresas fizeram Sete Lagoas elevar o PIB per capita, dar um salto em qualidade de vida e elevar enormemente o poder aquisitivo de sua população. 

Por que esta grande empresa foi para uma cidade já abarrotada de grandes outras empresas?

Por que Divinópolis, que já fez parte da história ferroviária deste país, que tem grandes galpões ferroviários, que produz ferro e aço às custas de muitas chaminés poluidoras, não foi sequer cogitada para receber esta fábrica de locomotivas? 

Aliás, Divinópolis não está sendo cogitada para receber investimento algum. Nossa cidade não consta do mapa de desenvolvimento de Minas Gerais ou do Brasil. Sete Lagoas, que tem um PIB per capita semelhante ao de Ribeirão Preto, não precisaria de receber mais nenhuma indústria, mas, ainda assim, ganhou mais esta fábrica de locomotivas da Cartepillar. 

Quantas indústrias estão sendo instaladas atualmente em Divinópolis? A resposta é: nenhuma! Somos um dos muitos patinhos feios de Minas Gerais. Em todo o Centro-Oeste Mineiro, também não há informação sobre a instalação de indústria alguma. Não há previsão de instalação de nem mesmo uma fábrica de rapadura.

O que poderá estar acontecendo? Por que esta discrepância? Por que países ricos têm regiões e cidades tão prósperas, convivendo com regiões paupérrimas e abandonadas? 

A Constituição Brasileira diz que todos os cidadãos são iguais e merecem as mesmas oportunidades. Por que somos tratados como cidadãos brasileiros de 2ª classe e por que Divinópolis é tão desprezada assim? Por acaso não pagamos impostos estaduais e federais como todas as cidades?

A resposta para esta questão não é difícil quanto parece!

O conceito de país e nação é algo muito abstrato. Na verdade, ninguém vive em um país chamado Brasil e nem tampouco em um estado chamado Minas Gerais! Todos nós vivemos em cidades! O nosso país e o nosso estado se chama Divinópolis. 

Não existe qualquer benefício para a imensa maioria das cidades brasileiras de nosso país estar se desenvolvendo e de ser uma potência emergente. Nada muda para nós se o Brasil tem grandes reservas monetárias e é autossuficiente na produção de petróleo. 

Também pouco importa se Minas Gerais tem recebido bons investimentos. Todos estes benefícios e toda esta riqueza já têm destino certo: as cidades mais ricas! O grande crescimento do PIB brasileiro ocorreu em algumas cidades, de alguns estados. Divinópolis ficou à margem deste desenvolvimento, patinando no barro, sem qualquer perspectiva de mudança.

Não temos que nos importar com o Brasil ou com Minas Gerais. Temos que nos importar nossa cidade! Importe para nós é questionar por que não há boas empresas instaladas aqui, por que os divinopolitanos não recebem bons salários, que podem movimentar o setor de comércio e de serviços. 

Por que a economia da nossa cidade ainda depende de sacoleiras? Importa é por que não temos uma boa qualidade de vida. O resto é conversa fiada!

E neste quesito, vemos que Divinópolis está muito atrás das boas cidades brasileiras e mineiras. Só para citar um exemplo, veja a comparação dos PIB per capita de Divinópolis e de algumas boas cidades de Minas Gerais:

Divinópolis = R$ 13.902,00 per capita
Uberaba = R$ 21.279,00 per capita
Sete Lagoas = R$ 21.391,00 per capita
Uberlândia = R$ 22.960,00 per capita
Varginha = R$ 23.647,00 per capita
Ipatinga = R$ 25.577,00 per capita

Estado de Minas Gerais = R$ 14.233,00 per capita
Estado de São Paulo = R$ 24.457,00 per capita
Estado do Rio de Janeiro = RS 21.621,00 per capita

Brasil = R$ 19.000,00 per capita

Nosso PIB per capita é, em média, pouco mais da metade do PIB das outras boas cidades de Minas. Estamos com o PIB per capita abaixo até da média de Minas Gerais (que já é baixo em relação a outros grandes estados) e também do Brasil. 

O que isto significa? Significa que somos bem mais pobres que a média do Brasil e até da média de Minas Gerais! Significa que há menos dinheiro circulando aqui. Significa que estão investindo nas cidades mais ricas e se esquecendo da nossa Divinópolis. Significa que estamos comendo poeira mais uma vez! Significa que não temos chance de ter boas empresas instaladas aqui tão cedo!

Diante desta situação, seria natural que as autoridades municipais e os deputados que nos representam unissem suas forças para alterar esta situação injusta e humilhante. Mas, parece que os nossos políticos vivem em um universo paralelo, cuja realidade é outra. 

Duas notícias recentes causaram muita preocupação e indignação. Os jornais noticiaram que a Prefeitura Municipal irá construir a sua Sede própria, perto do parque de exposições. É um grande edifício que, quando concluído, custará cerca de vinte e dois milhões de reais.

Isto mesmo: R$ 22.000.000,00! Acrescentando-se a esta quantia o valor de R$ 3.500.000,00 gastos na compra deste terreno (que era da própria Prefeitura Municipal e foi doado para construção de um campus universitário; como tal não ocorreu, deveria ter sido automaticamente devolvido para a Prefeitura sem qualquer ônus), este valor sobe a R$ 25.500.000,00! Apenas para comparação, a Prefeitura Municipal prevê gastos de R$ 304.000,00 para a segurança pública no orçamento municipal de 2012. Ou seja, a Prefeitura Municipal planeja gastar 83 vezes mais com a construção de sua sede, do que com a segurança dos seus habitantes! 

Esta quantia (uma fortuna) já é espantosa, mas, como é de praxe, deverá ser bastante aumentada pelos mesmos ralos que consomem todo o dinheiro público no Brasil.

Será que a prioridade de Divinópolis é a construção de uma sede para Prefeitura? Será que a nossa cidade e nossa população não tem várias outras prioridades, do que a construção desta “sede própria”?

Por exemplo, será que nosso Distrito Industrial está bem conservado, com todas suas ruas e avenidas asfaltadas e com fácil acesso rodoviário? 

Será que as ruas da cidade estão todas asfaltadas? Ou ainda temos ruas até sem calçamento no Sidil, no Santa Clara, no Centro, no Bom Pastor, no Esplanada? 

Será que o braço sul do Anel Rodoviário já saiu do papel? 

Será que temos um plano diretor para o crescimento ordenado da cidade? 

Será que há saneamento básico em todos os bairros? 

Será que o tratamento do nosso esgoto está solucionado? 

Será que os trilhos da Ferrovia Centro-Atlântica já foram retirados da cidade, ou continuarão matando inocentes todos os anos? 

Será que todos os córregos já foram canalizados? 

Será que a lagoa do Sidil já foi saneada ou ainda é uma caixa de esgoto a céu aberto? 

Será que o Pronto-Socorro Municipal está funcionando satisfatoriamente, tanto para os funcionários, quanto para a população de baixa renda que tem ali sua única tábua de salvação? 

Se estes simples exemplos têm pelo menos uma resposta NÃO, então estes R$ 25.500.000,00 serão gastos em uma obra que não é prioritária e que não vai atender aos interesses da população. A quais interesses ela irá atender então?

A outra notícia também preocupante é: Divinópolis tem atualmente 13 vereadores, mas a Câmara Municipal aprovou um aumento para 17 vereadores. E deixou antever que, num futuro próximo, este número ainda poderá chegar a 21 vereadores. Será que a razão dos nossos males é que tínhamos “apenas” 13 vereadores? Quantos milhões de reais por ano estes “novos” vereadores irão consumir dos cofres municipais. 

O que eles trarão de benefícios para a nossa população? O gasto total com um vereador (salário + verbas de gabinete + sei-lá-o-quê) não daria para construir pelo menos uma casa popular para uma família sem teto a cada mês?

Ora, estamos completamente esquecidos do mapa do desenvolvimento do país e nossos políticos fazem o que? Decidem aumentar o número de vereadores e construir uma “catedral” para celebrar a incompetência para gerenciar a cidade e conduzi-la rumo ao desenvolvimento! Em outras palavras: nossos políticos apenas se preocupam em gastar mais do escasso dinheiro que nosso município arrecada! 

Esta é a explicação do por que Divinópolis não recebe um centavo de investimento. Nossos políticos não têm isto como prioridade. Priorizam a si próprios!

Nossos políticos estão preocupados apenas consigo mesmos e não com a cidade. Não há homens para brigar por Divinópolis! Não há ninguém para reivindicar investimentos e para exigir do governador, de ministros e presidente pelo menos um pouco do que a cidade merece. Para pedir votos, eles se lembram de Divinópolis. 

Para arrecadar impostos, eles se lembram de Divinópolis. Mas, para receber qualquer migalha de investimento, nós somos esquecidos! Por isto, nada acontece de bom em Divinópolis, enquanto em outras boas cidades os investimentos estão mudando a vida de todos. 

A verdade nua e crua é que a Prefeitura Municipal, os vereadores e os deputados não estão preocupados com o desenvolvimento da nossa cidade. 

Mas, os absurdos não param por aí! Venderam-nos o engodo que a MG 050 está sendo “duplicada”! Certamente acham que somos tolos para acreditar nisto. Mas, talvez até sejamos tolos mesmo. 

Afinal, como aceitamos pagar este pedágio aviltante de R$ 4,00 reais cobrados a cada 60 Km de rodovia de pista simples e cheia de quebra-molas, para viajar atrás de caminhões lentos! Não há plano algum para a duplicação da rodovia MG 050! E todos os nossos políticos sabem disto. 

Esta parceria público-privada para exploração de pedágio na MG 050 é uma verdadeira mina de dinheiro para a empresa Nascente das Gerais. Pagamos milhões de reais em pedágio todos os anos e recebemos um serviço pífio. Era muito melhor antes, quando não havia esta concessão e não havia pedágio. 

Como diria o jornalista Boris Casoy: “Isto é uma vergonha”! 

Será que vamos conseguir atrair alguma empresa importante sendo servidos por esta “vergonhosa” MG 050, cheia de pedágios e quebra-molas? Onde estão os homens “públicos” para protestar e para dizer um “basta!” contra este verdadeiro “arrastão” cometido contra os nossos bolsos? 

Quem já passou pelo Triângulo Mineiro pôde constatar que as principais rodovias que cortam Uberlândia estão duplicadas e com vários viadutos, que substituíram os antigos trevos antes existentes. Não há um único pedágio naquela região. Pedágio onera a cadeia produtiva e quebra-molas danificam veículos de grande porte. 

Isto inviabiliza a instalação de grandes empresas e que pagam altos salários aos funcionários. Lá, os políticos se preocupam com sua comunidade e trabalham para o desenvolvimento da sua cidade.
Aqui bem perto de Divinópolis, a BR 262 está duplicada até nossa vizinha cidade de Nova Serrana e não há 01 posto sequer de pedágio até Belo Horizonte. 

O pedágio cobrado em uma rodovia ruim onera os serviços e onera a produção. Torna os produtos mais caros e menos competitivos. Este pedágio revoltante e esta vergonhosa rodovia chamada MG 050 são o “presente de grego” que os políticos deram para Divinópolis.

Mas, moramos aqui! O nosso Brasil se chama Divinópolis. Nosso povo, nossos sonhos e nossas mazelas estão aqui. Porém, sem luta, nada irá mudar! Nada cai do céu e nada vem de mão beijada. Temos que pressionar, mostrar nossas caras e lutar pelo progresso da nossa cidade, se é isto que nós desejamos. 

Temos que exigir atitude dos nossos políticos gananciosos. Que eles parem de pensar nos seus bolsos, nas suas contas bancárias e pensem um pouco nos 220.000 habitantes de Divinópolis!

Quantos porcos magros ainda iremos tratar a cada 4 anos, a cada nova eleição, para ficarem gordos e ricos? Quantas vezes mais vamos tolerar políticos dando tapinhas nas nossas costas, como se fossem nossos amigos? Beijando criancinhas que eles nunca ajudarão? Participando até de velórios, cujos defuntos eles nunca olharam nos olhos? São aproveitadores e oportunistas! 

Eles chegam, prometem lutar pela nossa cidade, levam nossos votos e nossos sonhos e desaparecem por 4 anos. Depois, reaparecem sorridentes, felizes, ricos, gordos e cínicos. Para nos enganar de novo.

Nossa Divinópolis está aí, esquecida, abandonada e vendo os bondes das oportunidades passarem um atrás do outro. Quantos destes bondes da história ainda perderemos antes de criarmos vergonha na cara e colocarmos um ponto final nesta relação onde só eles são beneficiados? O que eles já fizeram por Divinópolis? 

Quantas vezes ainda assistiremos grandes empresas que viriam para cá indo se instalar em outras cidades, por pura incompetência dos nossos políticos? A fábrica da Mitsubishi automóveis, prometida para Divinópolis, foi para Catalão (GO); a fábrica da Black&Decker, prometida para Divinópolis, foi para Uberaba; a Avipal, prometida para Divinópolis, foi para Feira de Santana (BA). 

Conseguimos até perder empresas que aqui estavam instaladas, como a Coca Cola, que saiu daqui e foi para a vizinha Sete Lagoas (olha ela aí de novo!). Também conseguimos perder a cervejaria Kaiser.

Mas, os políticos não são os únicos culpados! O principal assunto de qualquer conversa é futebol ou política. Perdemos horas desabafando uns com os outros sobre a incompetência e a corrupção dos nossos políticos. 

Depois do futebol, falar mal de políticos parece ser o nosso esporte favorito. Mas, estranhamente, quando aparece alguém para falar em nosso nome e levantar a bandeira da honestidade e da moralidade, todos nós nos calamos, baixamos a cabeça e fingimos que o problema não é nosso. 

Temos o péssimo hábito de deixar sozinho quem está tentando nos defender. Abandonamos nossos defensores na arena dos leões, para serem devorados pelos políticos e donos de jornal. Cadê o nosso companheirismo, nossa fraternidade e nossa lealdade?

Quando aparecem vozes exercendo seu legítimo e sagrado dever de questionar, de fiscalizar e nos representar, uma avalanche de críticas e um sem fim de notícias aparecem para tentar desmoralizar, intimidar e calar. E nós, confortavelmente em nossas poltronas, assistimos a tudo passivamente. 

É a maioria silenciosa, que deveria ser chamada, isto sim, de maioria covarde.

Por que não se vê nenhum órgão de classe (p.ex: Sinvesd, Associação Médica, OAB etc.), nenhuma entidade (p.ex: ACID), nenhum clube de serviço (Rotary, Lyons, Maçonaria) se posicionando em defesa da verdade? 

Por que não se apura a verdade? Por que não se convoca os denunciantes (e as denúncias são fartas e contundentes!), para uma acareação com quem tem que dar explicações (se é que elas existem!), para um embate democrático e aberto? A arena de debates ficaria mais democrática e mais justa, pois o que se vê atualmente é uma batalha desigual entre o poder econômico + poder político + imprensa x um único indivíduo. 

O que existe atualmente é um pesado jogo de bastidores. Está em andamento uma verdadeira luta entre Davi e Golias, com o claro objetivo de desviar o foco da verdade. Por que este debate nunca aconteceu? Será que algum dos lados tem medo de ver expostas suas vísceras apodrecidas?

Por que será que não nos posicionamos?

Será que também temos medo da verdade e receio de perder prestígio junto aos poderosos? Isto envergonha, pois se chama omissão. E omissão também atende pelo nome de covardia! 

Será que está bom assim? Estamos satisfeitos com esta situação? Qual a chance dos nossos filhos fazerem carreira em alguma grande empresa de Divinópolis? Certamente é a mesma dos nossos políticos fazerem um exame de consciência, arrependerem-se e decidirem trabalhar para o progresso da nossa cidade. 

Qual a chance de termos um futuro melhor se nos mantivermos calados e acovardados?

Na verdade, não se trata de apoiar A ou B, este ou aquele partido político. Isto seria muito rasteiro e mesquinho. Temos que apoiar e estarmos sempre ao lado de DIVINÓPOLIS e da VERDADE! 

Pessoas íntegras, de conduta reta, com uma ampla história de serviços prestados à comunidade não podem ser caluniadas e linchadas diante dos nossos olhares complacentes. A VERDADE só triunfará se sua bandeira for conduzida por homens de bem. 

E a VERDADE é que Divinópolis está cada vez mais esquecida e abandonada. As prioridades dos seus políticos nunca coincidem com as prioridades e necessidades dos seus habitantes. Contra os fatos não há argumentos. Os números não mentem.

Temos que exigir a VERDADE e apoiá-la incondicionalmente, seja de que lado ela estiver! Doa a quem doer!
Temos que exigir a prioridade absoluta para Divinópolis. E a prioridade deve ser o zelo com o bem público e o desenvolvimento sócio-econômico da nossa cidade.

Temos que exigir ÉTICA!

E para não se esquecer: 
“Quem poupa o lobo, sacrifica as ovelhas”!

Márcio Nogueira


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