segunda-feira, 29 de julho de 2013

A SORTE EXISTE! - Letícia Thompson





Não para os que acreditam ou não que ela existe, mas para aqueles que constroem suas vidas de maneira que coisas boas lhes aconteçam.

Tem sorte quem se levanta de bom-humor de manhã cedo e faz uma oração para que o seu dia seja abençoado;

Tem sorte quem abre o coração para dar e receber amor, sem se questionar se é merecido ou não;

Tem sorte quem vê coisas positivas onde ninguém mais consegue ver;

Tem sorte quem tem fé para continuar acreditando que jamais está sozinho e que, o que quer que aconteça, coisas boas acabarão acontecendo;

Tem sorte quem se veste de verde, vermelho ou preto sem se importar se a sua cor de roupa vai influenciar no seu dia, mas que o sorriso que carregará no rosto poderá fazer toda a diferença no dia de alguém.

Tem sorte quem trabalha com afinco e honestamente e chega ao final da existência tendo o prazer de olhar para trás e pensar que a vida valeu a pena;

Tem sorte quem ama, ou quem amou um dia e por isso nunca mais terá um coração vazio;

Lembre-se: a sua sorte, você faz! Seus trevos, ferraduras e pés de coelho são os pensamentos positivos e sua alegria de viver. Contra isso não há mal, nada poderá te vencer.

Paz e Luz!


Letícia Thompson

É... AMANHÃ É SEGUNDA!







domingo, 28 de julho de 2013

FASCISMO EM NOME DE DEUS - Dr. Drauzio Varella - Jornal Folha de São Paulo



Este sim é um DOUTOR de alma, de coração, merece meu respeito não só pelo título que carrega mas pela humanidade que exerce! Roberta Carrilho

Veja este trecho representa o que eu penso:
Um Estado laico tem direito de submeter a sociedade inteira a uma minoria de fanáticos decididos a impor suas idiossincrasias e intolerâncias em nome de Deus?
Em que documento está registrada a palavra do Criador que os nomeia detentores exclusivos da verdade?
Quanto sofrimento humano será necessário para aplacar-lhes a insensibilidade social e a sanha punitiva?
Quem são, e quantos são, esses arautos da moral e dos bons costumes? De onde lhes vem a autoridade para ameaçar em público a presidente da República?

Há manhãs em que fico revoltado ao ler os jornais.

Aconteceu segunda-feira passada quando vi a manchete de "O Globo": "Pressão religiosa", com o subtítulo: "À espera do papa, Dilma enfrenta lobby para vetar o projeto para vítimas de estupro que Igreja associa a aborto".

Esse projeto de lei, que tramita desde 1999, acaba de ser aprovado em plenário pela Câmara e pelo Senado e encaminhado à Presidência da República, que tem até 1º de agosto para sancioná-lo.

Se não houver veto, todos os hospitais públicos serão obrigados a atender em caráter emergencial e multidisciplinar as vítimas de violência sexual.

Na verdade, o direito à assistência em casos de estupro está previsto na Constituição. O SUS dispõe de protocolos aprovados pelo Ministério da Saúde especificamente para esse tipo de crime, que recomendam antibióticos para evitar doenças sexualmente transmissíveis, antivirais contra o HIV, cuidados ginecológicos e assistência psicológica e social.

O problema é que os hospitais públicos e muitos de meus colegas, médicos, simplesmente se omitem nesses casos, de forma que o atendimento acaba restrito às unidades especializadas, quase nunca acessíveis às mulheres pobres.

O Hospital Pérola Byington é uma das poucas unidades da Secretaria da Saúde de São Paulo encarregadas dessa função. Lá, desde a fundação do Ambulatório de Violência Sexual, em 1994, foram admitidas 27 mil crianças, adolescentes e mulheres adultas.

Em média, procuram o hospital diariamente 15 vítimas de estupro, número que provavelmente representa 10% do total de ocorrências, porque antes há que enfrentar as humilhações das delegacias para lavrar o boletim de ocorrência.

As que não desistem ainda precisam passar pelo Instituto Médico Legal, para só então chegar ao ambulatório do SUS, calvário que em quase todas as cidades exige percorrer dezenas de quilômetros, porque faltam serviços especializados mesmo em municípios grandes. No Pérola Byington, no Estado mais rico da federação, mais da metade das pacientes vem da Grande São Paulo e de municípios do interior.

Em entrevista à jornalista Juliana Conte, o médico Jefferson Drezzet, coordenador desse ambulatório, afirmou: "Mesmo estando claro que o atendimento imediato é medida legítima, na prática ele não acontece. Criar uma lei que garanta às mulheres um direito já adquirido é apenas reconhecer que, embora as normas do SUS já existam, o acesso a elas só será assegurado por meio de uma força maior. Precisar de lei que obrigue os serviços de saúde a cumprir suas funções é uma tristeza".

Agora, vamos ao ponto crucial: um dos artigos do projeto determina que a rede pública precisa garantir, além do tratamento de lesões físicas e o apoio psicológico, também a "profilaxia da gravidez". Segundo a deputada Iara Bernardi, autora do projeto de lei, essa expressão significa assegurar acesso a medicamentos como a pílula do dia seguinte. A palavra aborto sequer é mencionada.

Na semana passada, o secretário-geral da Presidência recebeu em audiência um grupo de padres e leigos de um movimento intitulado Pró-Vida, que se opõe ao projeto por considerá-lo favorável ao aborto.

Pró-Vida é o movimento que teve mais de 19 milhões de panfletos apreendidos pela Polícia Federal, na eleição de 2010, por associar à aprovação do aborto a então candidata Dilma Rousseff.

Na audiência, o documento entregue pelo vice-presidente do movimento foi enfático: "As consequências chegarão à militância pró-vida causando grande atrito e desgaste para Vossa Excelência, senhora presidente, que prometeu em sua campanha eleitoral nada fazer para instaurar o aborto em nosso país".

Quem são, e quantos são, esses arautos da moral e dos bons costumes? De onde lhes vem a autoridade para ameaçar em público a presidente da República?

Um Estado laico tem direito de submeter a sociedade inteira a uma minoria de fanáticos decididos a impor suas idiossincrasias e intolerâncias em nome de Deus? Em que documento está registrada a palavra do Criador que os nomeia detentores exclusivos da verdade? Quanto sofrimento humano será necessário para aplacar-lhes a insensibilidade social e a sanha punitiva?

Drauzio Varella é médico cancerologista. Por 20 anos dirigiu o serviço de Imunologia do Hospital do Câncer. Foi um dos pioneiros no tratamento da Aids no Brasil e do trabalho em presídios, ao qual se dedica ainda hoje. É autor do livro "Estação Carandiru" (Companhia das Letras).

por Drauzio Varella
Fonte: Folha de São Paulo


ENCONTRAR UMA SAÍDA PARA QUEM ESTÁ PERDIDO - Dra. Miriam Zelikowski



Encontrar uma saída para uma situação difícil é uma questão de fé e de postura na vida, é unir a paciência com a sabedoria, é a busca da humildade que impõe solicitar ajuda ou oferecer um apoio, depende de cada um e de cada fato.

Perdida é a pessoa que depois de muitas caídas precisa parar e pensar porque tanta derrocada, porque não ocorre a afirmação e a superação dos mesmos fatos.

A sabedoria da vida ensina que quando o mesmo fato se repete e determina uma falha ou mal êxito, significa que deve haver uma mudança de postura na vida em relação a si mesmo, em relação aos outros, em relação à gratidão da vida, depois analise profundamente, com os olhos da alma medite de forma contínua e descobrirá aonde precisa mudar, aonde precisa afirmar, aonde precisa transformar algo que anteriormente não havia aceitação e hoje se faz necessário.

Encontrar uma saída para quem está perdido é uma questão de recuperação do tempo de outrora e renascimento de um futuro próspero, dúvidas sempre existirão, compreensão deve prevalecer, teimosia deve ser trabalhada para ativar a humildade e a experiência de vida, paciência é a próxima rua, tolerância a próxima esquina, a saída depende do seu aprimoramento e respeito, pois nada acontece por acaso e perdido é uma forma de reparar um erro do passado e solucionar um passo certo no futuro.

Sempre que possível ensine um passo adequado para quem tem menos experiência que você, ampare outra pessoa com uma boa palavra de fé ou de afirmação, mas quando não souber diga a verdade, pois mentir enfraqueça a forma de agir, somente omita alguma verdade se houver um motivo de grande valia que não prejudique ninguém, apenas é uma forma de compaixão por determinado tempo.

Um perdido, um caído perde a noção de uma saída de valor, a vida abençoa aquele que solicita apoio para si ou para alguém que precisa, assim quem enxerga com a experiência alcança a realidade e não se ilude, por isso se torna uma pessoa segura e amorosa, pois sabe que quando pede somente para si as portas são estreitas, mas quando se permite ajudar um próximo e tem este poder, as portas se ampliam, o caminho é imenso e a proteção é a união da vida, da fé e da vontade de compartilhar."

Dra. Miriam Zelikowski


sábado, 27 de julho de 2013

DIVINÓPOLIS: QUEM CALA SOBRE O TEU CORPO, CONSENTE NA TUA MORTE! - Texto de Márcio Nogueira



Há poucos anos, a cidade de Nova Orleans, na Louisiana, sul dos Estados Unidos, foi devastada pelo furacão Katrina. Embora seja uma grande cidade do país mais rico do planeta, Nova Orleans ficou abandonada à própria sorte. 

A ajuda financeira e humanitária esperada não veio e os seus cidadãos ficaram meses com suas casas, suas avenidas e suas vidas literalmente debaixo d’água. Faltou água potável e faltaram alimentos. 

Por que os Estados Unidos se omitiram no socorro a uma cidade devastada por uma catástrofe natural? A resposta é simples: Nova Orleans não é uma cidade prioritária nos Estados Unidos. Se esta tragédia tivesse acontecido em Nova York, Los Angeles ou Boston, cidades muito mais ricas e importantes, não haveria o mesmo descaso do governo de Washington.

No Brasil, além das capitais estaduais e da capital federal, há mais algumas poucas cidades prósperas e com alto IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). São cidades onde não faltam recursos para nada. Na verdade, sobram recursos e investimentos. 

Enquanto isto, milhares de cidades vivem muito abaixo da linha da pobreza. São cidades onde seus habitantes não têm água encanada, não têm saneamento básico, não tem escolas e nem hospitais. Vale lembrar que o Brasil é um país emergente, com bilhões de dólares de reservas cambiais e é hoje a sétima maior economia do mundo. 

O curioso é que estas cidades ricas, verdadeiras ilhas de prosperidade econômica e social, como Ribeirão Preto, Campinas, Sorocaba, São José do Rio Preto, Uberlândia, Ipatinga, Sete Lagoas, Uberaba, Londrina, Maringá, Joinville, Blumenau e Caxias do Sul, recebem cada vez mais investimentos governamentais. 

É para lá que são encaminhadas todas indústrias de alta tecnologia que se instalam no país. Nestas ricas cidades, todas as casas já possuem água, luz e esgoto, não há crianças sem escola e a mortalidade infantil é semelhante a dos países europeus. Todas as ruas e avenidas são asfaltadas. São cidades servidas por excelentes escolas e hospitais bem equipados. São cidades de primeiro mundo!

Por que os governos federal e estadual não direcionam ao menos uma parte destes investimentos para as regiões mais pobres, para diminuir a gigantesca desigualdade existente? Por que as cidades mais ricas recebem cada vez mais indústrias e dinheiro do estado, quando na verdade já não precisam de mais nada? 

A revista VEJA (edição nº 2241) publicou uma reportagem sobre as cidades mais prósperas do Brasil. Segunda Veja, Uberlândia (MG) possui um dos maiores parques industriais do país, com 300 empresas instaladas. 

Surpreendentemente, a reportagem citou que 40 novas empresas estão sendo instaladas naquela cidade. Será que Uberlândia precisava de mais 40 novas indústrias? Por que esta cidade tão rica, com infraestrutura de primeiro mundo, atrai tantas empresas?

Também recentemente, em julho/2011, a imprensa brasileira noticiou que a Cartepillar irá construir uma grande fábrica de locomotivas em Sete Lagoas.

Esta cidade já possui a maior fábrica de caminhões e utilitários da América do Sul – a IVECO. Sete Lagoas também é sede da Ambev, da Refrigerantes Coca Cola, da Bombril, da Itambé etc. Estas grandes empresas fizeram Sete Lagoas elevar o PIB per capita, dar um salto em qualidade de vida e elevar enormemente o poder aquisitivo de sua população. 

Por que esta grande empresa foi para uma cidade já abarrotada de grandes outras empresas?

Por que Divinópolis, que já fez parte da história ferroviária deste país, que tem grandes galpões ferroviários, que produz ferro e aço às custas de muitas chaminés poluidoras, não foi sequer cogitada para receber esta fábrica de locomotivas? 

Aliás, Divinópolis não está sendo cogitada para receber investimento algum. Nossa cidade não consta do mapa de desenvolvimento de Minas Gerais ou do Brasil. Sete Lagoas, que tem um PIB per capita semelhante ao de Ribeirão Preto, não precisaria de receber mais nenhuma indústria, mas, ainda assim, ganhou mais esta fábrica de locomotivas da Cartepillar. 

Quantas indústrias estão sendo instaladas atualmente em Divinópolis? A resposta é: nenhuma! Somos um dos muitos patinhos feios de Minas Gerais. Em todo o Centro-Oeste Mineiro, também não há informação sobre a instalação de indústria alguma. Não há previsão de instalação de nem mesmo uma fábrica de rapadura.

O que poderá estar acontecendo? Por que esta discrepância? Por que países ricos têm regiões e cidades tão prósperas, convivendo com regiões paupérrimas e abandonadas? 

A Constituição Brasileira diz que todos os cidadãos são iguais e merecem as mesmas oportunidades. Por que somos tratados como cidadãos brasileiros de 2ª classe e por que Divinópolis é tão desprezada assim? Por acaso não pagamos impostos estaduais e federais como todas as cidades?

A resposta para esta questão não é difícil quanto parece!

O conceito de país e nação é algo muito abstrato. Na verdade, ninguém vive em um país chamado Brasil e nem tampouco em um estado chamado Minas Gerais! Todos nós vivemos em cidades! O nosso país e o nosso estado se chama Divinópolis. 

Não existe qualquer benefício para a imensa maioria das cidades brasileiras de nosso país estar se desenvolvendo e de ser uma potência emergente. Nada muda para nós se o Brasil tem grandes reservas monetárias e é autossuficiente na produção de petróleo. 

Também pouco importa se Minas Gerais tem recebido bons investimentos. Todos estes benefícios e toda esta riqueza já têm destino certo: as cidades mais ricas! O grande crescimento do PIB brasileiro ocorreu em algumas cidades, de alguns estados. Divinópolis ficou à margem deste desenvolvimento, patinando no barro, sem qualquer perspectiva de mudança.

Não temos que nos importar com o Brasil ou com Minas Gerais. Temos que nos importar nossa cidade! Importe para nós é questionar por que não há boas empresas instaladas aqui, por que os divinopolitanos não recebem bons salários, que podem movimentar o setor de comércio e de serviços. 

Por que a economia da nossa cidade ainda depende de sacoleiras? Importa é por que não temos uma boa qualidade de vida. O resto é conversa fiada!

E neste quesito, vemos que Divinópolis está muito atrás das boas cidades brasileiras e mineiras. Só para citar um exemplo, veja a comparação dos PIB per capita de Divinópolis e de algumas boas cidades de Minas Gerais:

Divinópolis = R$ 13.902,00 per capita
Uberaba = R$ 21.279,00 per capita
Sete Lagoas = R$ 21.391,00 per capita
Uberlândia = R$ 22.960,00 per capita
Varginha = R$ 23.647,00 per capita
Ipatinga = R$ 25.577,00 per capita

Estado de Minas Gerais = R$ 14.233,00 per capita
Estado de São Paulo = R$ 24.457,00 per capita
Estado do Rio de Janeiro = RS 21.621,00 per capita

Brasil = R$ 19.000,00 per capita

Nosso PIB per capita é, em média, pouco mais da metade do PIB das outras boas cidades de Minas. Estamos com o PIB per capita abaixo até da média de Minas Gerais (que já é baixo em relação a outros grandes estados) e também do Brasil. 

O que isto significa? Significa que somos bem mais pobres que a média do Brasil e até da média de Minas Gerais! Significa que há menos dinheiro circulando aqui. Significa que estão investindo nas cidades mais ricas e se esquecendo da nossa Divinópolis. Significa que estamos comendo poeira mais uma vez! Significa que não temos chance de ter boas empresas instaladas aqui tão cedo!

Diante desta situação, seria natural que as autoridades municipais e os deputados que nos representam unissem suas forças para alterar esta situação injusta e humilhante. Mas, parece que os nossos políticos vivem em um universo paralelo, cuja realidade é outra. 

Duas notícias recentes causaram muita preocupação e indignação. Os jornais noticiaram que a Prefeitura Municipal irá construir a sua Sede própria, perto do parque de exposições. É um grande edifício que, quando concluído, custará cerca de vinte e dois milhões de reais.

Isto mesmo: R$ 22.000.000,00! Acrescentando-se a esta quantia o valor de R$ 3.500.000,00 gastos na compra deste terreno (que era da própria Prefeitura Municipal e foi doado para construção de um campus universitário; como tal não ocorreu, deveria ter sido automaticamente devolvido para a Prefeitura sem qualquer ônus), este valor sobe a R$ 25.500.000,00! Apenas para comparação, a Prefeitura Municipal prevê gastos de R$ 304.000,00 para a segurança pública no orçamento municipal de 2012. Ou seja, a Prefeitura Municipal planeja gastar 83 vezes mais com a construção de sua sede, do que com a segurança dos seus habitantes! 

Esta quantia (uma fortuna) já é espantosa, mas, como é de praxe, deverá ser bastante aumentada pelos mesmos ralos que consomem todo o dinheiro público no Brasil.

Será que a prioridade de Divinópolis é a construção de uma sede para Prefeitura? Será que a nossa cidade e nossa população não tem várias outras prioridades, do que a construção desta “sede própria”?

Por exemplo, será que nosso Distrito Industrial está bem conservado, com todas suas ruas e avenidas asfaltadas e com fácil acesso rodoviário? 

Será que as ruas da cidade estão todas asfaltadas? Ou ainda temos ruas até sem calçamento no Sidil, no Santa Clara, no Centro, no Bom Pastor, no Esplanada? 

Será que o braço sul do Anel Rodoviário já saiu do papel? 

Será que temos um plano diretor para o crescimento ordenado da cidade? 

Será que há saneamento básico em todos os bairros? 

Será que o tratamento do nosso esgoto está solucionado? 

Será que os trilhos da Ferrovia Centro-Atlântica já foram retirados da cidade, ou continuarão matando inocentes todos os anos? 

Será que todos os córregos já foram canalizados? 

Será que a lagoa do Sidil já foi saneada ou ainda é uma caixa de esgoto a céu aberto? 

Será que o Pronto-Socorro Municipal está funcionando satisfatoriamente, tanto para os funcionários, quanto para a população de baixa renda que tem ali sua única tábua de salvação? 

Se estes simples exemplos têm pelo menos uma resposta NÃO, então estes R$ 25.500.000,00 serão gastos em uma obra que não é prioritária e que não vai atender aos interesses da população. A quais interesses ela irá atender então?

A outra notícia também preocupante é: Divinópolis tem atualmente 13 vereadores, mas a Câmara Municipal aprovou um aumento para 17 vereadores. E deixou antever que, num futuro próximo, este número ainda poderá chegar a 21 vereadores. Será que a razão dos nossos males é que tínhamos “apenas” 13 vereadores? Quantos milhões de reais por ano estes “novos” vereadores irão consumir dos cofres municipais. 

O que eles trarão de benefícios para a nossa população? O gasto total com um vereador (salário + verbas de gabinete + sei-lá-o-quê) não daria para construir pelo menos uma casa popular para uma família sem teto a cada mês?

Ora, estamos completamente esquecidos do mapa do desenvolvimento do país e nossos políticos fazem o que? Decidem aumentar o número de vereadores e construir uma “catedral” para celebrar a incompetência para gerenciar a cidade e conduzi-la rumo ao desenvolvimento! Em outras palavras: nossos políticos apenas se preocupam em gastar mais do escasso dinheiro que nosso município arrecada! 

Esta é a explicação do por que Divinópolis não recebe um centavo de investimento. Nossos políticos não têm isto como prioridade. Priorizam a si próprios!

Nossos políticos estão preocupados apenas consigo mesmos e não com a cidade. Não há homens para brigar por Divinópolis! Não há ninguém para reivindicar investimentos e para exigir do governador, de ministros e presidente pelo menos um pouco do que a cidade merece. Para pedir votos, eles se lembram de Divinópolis. 

Para arrecadar impostos, eles se lembram de Divinópolis. Mas, para receber qualquer migalha de investimento, nós somos esquecidos! Por isto, nada acontece de bom em Divinópolis, enquanto em outras boas cidades os investimentos estão mudando a vida de todos. 

A verdade nua e crua é que a Prefeitura Municipal, os vereadores e os deputados não estão preocupados com o desenvolvimento da nossa cidade. 

Mas, os absurdos não param por aí! Venderam-nos o engodo que a MG 050 está sendo “duplicada”! Certamente acham que somos tolos para acreditar nisto. Mas, talvez até sejamos tolos mesmo. 

Afinal, como aceitamos pagar este pedágio aviltante de R$ 4,00 reais cobrados a cada 60 Km de rodovia de pista simples e cheia de quebra-molas, para viajar atrás de caminhões lentos! Não há plano algum para a duplicação da rodovia MG 050! E todos os nossos políticos sabem disto. 

Esta parceria público-privada para exploração de pedágio na MG 050 é uma verdadeira mina de dinheiro para a empresa Nascente das Gerais. Pagamos milhões de reais em pedágio todos os anos e recebemos um serviço pífio. Era muito melhor antes, quando não havia esta concessão e não havia pedágio. 

Como diria o jornalista Boris Casoy: “Isto é uma vergonha”! 

Será que vamos conseguir atrair alguma empresa importante sendo servidos por esta “vergonhosa” MG 050, cheia de pedágios e quebra-molas? Onde estão os homens “públicos” para protestar e para dizer um “basta!” contra este verdadeiro “arrastão” cometido contra os nossos bolsos? 

Quem já passou pelo Triângulo Mineiro pôde constatar que as principais rodovias que cortam Uberlândia estão duplicadas e com vários viadutos, que substituíram os antigos trevos antes existentes. Não há um único pedágio naquela região. Pedágio onera a cadeia produtiva e quebra-molas danificam veículos de grande porte. 

Isto inviabiliza a instalação de grandes empresas e que pagam altos salários aos funcionários. Lá, os políticos se preocupam com sua comunidade e trabalham para o desenvolvimento da sua cidade.
Aqui bem perto de Divinópolis, a BR 262 está duplicada até nossa vizinha cidade de Nova Serrana e não há 01 posto sequer de pedágio até Belo Horizonte. 

O pedágio cobrado em uma rodovia ruim onera os serviços e onera a produção. Torna os produtos mais caros e menos competitivos. Este pedágio revoltante e esta vergonhosa rodovia chamada MG 050 são o “presente de grego” que os políticos deram para Divinópolis.

Mas, moramos aqui! O nosso Brasil se chama Divinópolis. Nosso povo, nossos sonhos e nossas mazelas estão aqui. Porém, sem luta, nada irá mudar! Nada cai do céu e nada vem de mão beijada. Temos que pressionar, mostrar nossas caras e lutar pelo progresso da nossa cidade, se é isto que nós desejamos. 

Temos que exigir atitude dos nossos políticos gananciosos. Que eles parem de pensar nos seus bolsos, nas suas contas bancárias e pensem um pouco nos 220.000 habitantes de Divinópolis!

Quantos porcos magros ainda iremos tratar a cada 4 anos, a cada nova eleição, para ficarem gordos e ricos? Quantas vezes mais vamos tolerar políticos dando tapinhas nas nossas costas, como se fossem nossos amigos? Beijando criancinhas que eles nunca ajudarão? Participando até de velórios, cujos defuntos eles nunca olharam nos olhos? São aproveitadores e oportunistas! 

Eles chegam, prometem lutar pela nossa cidade, levam nossos votos e nossos sonhos e desaparecem por 4 anos. Depois, reaparecem sorridentes, felizes, ricos, gordos e cínicos. Para nos enganar de novo.

Nossa Divinópolis está aí, esquecida, abandonada e vendo os bondes das oportunidades passarem um atrás do outro. Quantos destes bondes da história ainda perderemos antes de criarmos vergonha na cara e colocarmos um ponto final nesta relação onde só eles são beneficiados? O que eles já fizeram por Divinópolis? 

Quantas vezes ainda assistiremos grandes empresas que viriam para cá indo se instalar em outras cidades, por pura incompetência dos nossos políticos? A fábrica da Mitsubishi automóveis, prometida para Divinópolis, foi para Catalão (GO); a fábrica da Black&Decker, prometida para Divinópolis, foi para Uberaba; a Avipal, prometida para Divinópolis, foi para Feira de Santana (BA). 

Conseguimos até perder empresas que aqui estavam instaladas, como a Coca Cola, que saiu daqui e foi para a vizinha Sete Lagoas (olha ela aí de novo!). Também conseguimos perder a cervejaria Kaiser.

Mas, os políticos não são os únicos culpados! O principal assunto de qualquer conversa é futebol ou política. Perdemos horas desabafando uns com os outros sobre a incompetência e a corrupção dos nossos políticos. 

Depois do futebol, falar mal de políticos parece ser o nosso esporte favorito. Mas, estranhamente, quando aparece alguém para falar em nosso nome e levantar a bandeira da honestidade e da moralidade, todos nós nos calamos, baixamos a cabeça e fingimos que o problema não é nosso. 

Temos o péssimo hábito de deixar sozinho quem está tentando nos defender. Abandonamos nossos defensores na arena dos leões, para serem devorados pelos políticos e donos de jornal. Cadê o nosso companheirismo, nossa fraternidade e nossa lealdade?

Quando aparecem vozes exercendo seu legítimo e sagrado dever de questionar, de fiscalizar e nos representar, uma avalanche de críticas e um sem fim de notícias aparecem para tentar desmoralizar, intimidar e calar. E nós, confortavelmente em nossas poltronas, assistimos a tudo passivamente. 

É a maioria silenciosa, que deveria ser chamada, isto sim, de maioria covarde.

Por que não se vê nenhum órgão de classe (p.ex: Sinvesd, Associação Médica, OAB etc.), nenhuma entidade (p.ex: ACID), nenhum clube de serviço (Rotary, Lyons, Maçonaria) se posicionando em defesa da verdade? 

Por que não se apura a verdade? Por que não se convoca os denunciantes (e as denúncias são fartas e contundentes!), para uma acareação com quem tem que dar explicações (se é que elas existem!), para um embate democrático e aberto? A arena de debates ficaria mais democrática e mais justa, pois o que se vê atualmente é uma batalha desigual entre o poder econômico + poder político + imprensa x um único indivíduo. 

O que existe atualmente é um pesado jogo de bastidores. Está em andamento uma verdadeira luta entre Davi e Golias, com o claro objetivo de desviar o foco da verdade. Por que este debate nunca aconteceu? Será que algum dos lados tem medo de ver expostas suas vísceras apodrecidas?

Por que será que não nos posicionamos?

Será que também temos medo da verdade e receio de perder prestígio junto aos poderosos? Isto envergonha, pois se chama omissão. E omissão também atende pelo nome de covardia! 

Será que está bom assim? Estamos satisfeitos com esta situação? Qual a chance dos nossos filhos fazerem carreira em alguma grande empresa de Divinópolis? Certamente é a mesma dos nossos políticos fazerem um exame de consciência, arrependerem-se e decidirem trabalhar para o progresso da nossa cidade. 

Qual a chance de termos um futuro melhor se nos mantivermos calados e acovardados?

Na verdade, não se trata de apoiar A ou B, este ou aquele partido político. Isto seria muito rasteiro e mesquinho. Temos que apoiar e estarmos sempre ao lado de DIVINÓPOLIS e da VERDADE! 

Pessoas íntegras, de conduta reta, com uma ampla história de serviços prestados à comunidade não podem ser caluniadas e linchadas diante dos nossos olhares complacentes. A VERDADE só triunfará se sua bandeira for conduzida por homens de bem. 

E a VERDADE é que Divinópolis está cada vez mais esquecida e abandonada. As prioridades dos seus políticos nunca coincidem com as prioridades e necessidades dos seus habitantes. Contra os fatos não há argumentos. Os números não mentem.

Temos que exigir a VERDADE e apoiá-la incondicionalmente, seja de que lado ela estiver! Doa a quem doer!
Temos que exigir a prioridade absoluta para Divinópolis. E a prioridade deve ser o zelo com o bem público e o desenvolvimento sócio-econômico da nossa cidade.

Temos que exigir ÉTICA!

E para não se esquecer: 
“Quem poupa o lobo, sacrifica as ovelhas”!

Márcio Nogueira


PARABÉNS MINHA FILHA: MARIA EDUARDA CARRILHO QUE HOJE COMPLETA 11 ANOS DE VIDA!


BOM DIA FLOR DO DIA!

PARABÉNS MEU ANJO! DESEJO QUE SUA VIDA SEJA REPLETA DE BÊNÇÃOS E QUE TUDO QUE VOCÊ QUISER REALIZAR NA SUA VIDA QUE DEUS LHE DÊ FORÇA, CORAGEM, CORAÇÃO, HUMILDADE, FRATERNIDADE PARA CONSEGUIR. FELICIDADES!

NUNCA DESISTA DOS SEUS SONHOS! NUNCA! NÃO PERMITA QUE AS DIFICULDADES DO CAMINHO IMPEÇA VOCÊ DE CHEGAR ONDE QUER.

EU AMO VOCÊ MARIA EDUARDA CARRILHO E SEMPRE AMAREI ATÉ DEPOIS DESTA VIDA TEMPORÁRIA... NUNCA DUVIDE DISSO.

SUA MAMÃE




sexta-feira, 26 de julho de 2013

SEXO - pelo Espírito de Miramez (João Nunes Maia)




O sexo é o santuário de vidas do reino animal, é um laboratório divino, pelo qual duas almas se unem, descobrindo o lar, reencontrando antigos companheiros de lutas evolutivas. 

Eis porque sua presença na Terra, na gradação em que se encontra a Humanidade, é uma das mais expressivas, senão a maior. Ele também é o (um dos) canal do amor.

A função sexual é a que anda mais de perto com a responsabilidade, por ser uma energia preponderante que extravasa em todos os sentidos e qualidades da alma. 

A sua influência é hipnótica, carecendo de bastante rigor no campo educativo. O complexo humano, sendo um carro, o sexo é o motor e o combustível é a mente. Se quiserdes, acionareis o veículo a qualquer hora, pelo pensamento.

Os homens de priscas eras desregraram-se em todas a nuances emotivas: enfraqueceram o tônus espiritual da vida pelo abuso, marginalizaram-se diante do esplendor da vida, e pelo fanatismo, passaram para o outro extremo, abstendo-se de sexo, ou se fazendo castos, pela imprudência religiosa.

O caminho mais acertado é o do meio, o uso de tudo com que a natureza dotou o ser humano, com prudência, nas linhas que a consciência aprovar, e o bom senso discernir, pela inspiração divina.

O Espírito quando mais adiantado na evolução, quando reencarna, por não sentir necessidade dessas emoções, sabe transmutá-las e dividi-las em tarefas sublimadas, ou usá-las dentro da dignidade, o que não faz diminuir sua postura espiritual já conquistada em milênios de experiências.

O sexo é o alicerce constituído pela vida e para a vida, é uma fonte inesgotável de energia criadora, que merece respeito e veneração de todos os seres. Esse mundo de sensações, que chamamos de santuário, e por vezes de prostituição, é o brotar energético da mais intensa aglutinação de valores, onde o bom senso deve estar ativo para o seu devido uso, sem perversão, porquanto é o campo genético responsável pelas reencarnações dos espíritos na arena física.

O ato sexual entre casais que se amam profundamente, em que a sintonia dos sentimentos ultrapassa todos os problemas da vida, em que a amizade está completamente envernizada na moral e na honestidade, se dá como transfusão de energias da vida de um para o outro, uma lubrificação nas engrenagens morfológicas, um acalmar do sistema neuro-vegetativo e um ritmar das forças cerebrais. No entanto, quando isto acontece fora das leis acima referidas, tudo se altera, desde a infra-estrutura molecular até ao corpo perispiritual. São magnetismos dissonantes, permutados sem campos de aceitação.

O casamento é uma instituição da Terra, para disciplinar também o instinto sexual. Ele, de qualquer maneira que se apresentar, lutando com todos os climas de inferioridade da alma, é um suporte elevado, que faz alguma coisa para a serenidade da consciência. Os filhos são igualmente lábaros com inscrições disciplinares, que fazem os pais se reterem diante de muitos impulsos, que os levariam ao descrédito moral, como os pais são balizas ou roteiros, a refletirem na memória dos filhos, para incentivar estes ao necessário corrigir dos impulsos menos edificantes que trazem de vidas passadas.

O sexo agora está sendo o ponto primordial de todas as cogitações humanas. Há regressão da coletividade? Não!... Apenas está se aflorando aquilo que estava dentro, em pleno sono (talvez pela repressão secular a que fomos submetidos pela religião católica que colocou a chancela da culpa e do pecado original em tudo que se refira à sexualidade). A Humanidade avança, queira ou não, e as suas forças convergem para o centro, onde está o equilíbrio da vida e das coisas, onde Deus se encontra. Estamos passando por um período de reajustamento espiritual e é justo que soframos pressões de todas as ordens, para que despertemos em nós a resistência. 

Carecemos de disciplina, de educação, de paz, e é somente na intensa luta que as conquistamos. E as maiores verdades ainda são as de Jesus. O Evangelho, esclarecido à luz do Espiritismo, é o ponto culminante para conhecermos a verdade que nos libertará.

Miramez

João Nunes Maia
Horizontes da Mente


quinta-feira, 25 de julho de 2013

PAPA FRANCISCO CRITICA 'PACIFICAÇÃO' DE FAVELAS E DÁ APOIO AS MANIFESTAÇÕES SOCIAIS DO BRASIL




Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Que bom poder estar com vocês aqui! Desde o início, quando planejava a minha visita ao Brasil, o meu desejo era poder visitar todos os bairros deste País. Queria bater em cada porta, dizer "bom dia", pedir um copo de água fresca, beber um "cafezinho", não um copo de cachaça, falar como a amigos de casa, ouvir o coração de cada um, dos pais, dos filhos, dos avós... Mas o Brasil é tão grande! Não é possível bater em todas as portas! Então escolhi vir aqui, visitar a Comunidade de vocês que hoje representa todos os bairros do Brasil. Como é bom ser bem acolhido, com amor, generosidade, alegria! Basta ver como vocês decoraram as ruas da Comunidade; isso é também um sinal do carinho que nasce do coração de vocês, do coração dos brasileiros, que está em festa! Muito obrigado a cada um de vocês pela linda acolhida! Agradeço a Dom Orani Tempesta e ao casal Rangler e Joana pelas suas belas palavras.

Desde o primeiro instante em que toquei as terras brasileiras e também aqui junto de vocês, me sinto acolhido. E é importante saber acolher; é algo mais bonito que qualquer enfeite ou decoração. Isso é assim porque quando somos generosos acolhendo uma pessoa e partilhamos algo com ela - um pouco de comida, um lugar na nossa casa, o nosso tempo - não ficamos mais pobres, mas enriquecemos. Sei bem que quando alguém que precisa comer bate na sua porta, vocês sempre dão um jeito de compartilhar a comida: como diz o ditado, sempre se pode "colocar mais água no feijão"! Se pode colocar mais água no feijão? Sempre? E vocês fazem isto com amor, mostrando que a verdadeira riqueza não está nas coisas, mas no coração!

E povo brasileiro, sobretudo as pessoas mais simples, pode dar para o mundo uma grande lição de solidariedade, que é uma palavra frequentemente esquecida ou silenciada, porque é incômoda. Quase parece um palavrão: solidariedade. Queria lançar um apelo a todos os que possuem mais recursos, às autoridades públicas e a todas as pessoas de boa vontade comprometidas com a justiça social: Não se cansem de trabalhar por um mundo mais justo e mais solidário! Ninguém pode permanecer insensível às desigualdades que ainda existem no mundo! Cada um, na medida das próprias possibilidades e responsabilidades, saiba dar a sua contribuição para acabar com tantas injustiças sociais! Não é a cultura do egoísmo, do individualismo, que frequentemente regula a nossa sociedade, aquela que constrói e conduz a um mundo mais habitável, não é, mas sim a cultura da solidariedade, a cultura da solidariedade; ver no outro não um concorrente ou um número, mas um irmão, e todos nós somos irmãos.

Quero encorajar os esforços que a sociedade brasileira tem feito para integrar todas as partes do seu corpo, incluindo as mais sofridas e necessitadas, através do combate à fome e à miséria. Nenhum esforço de "pacificação" será duradouro, não haverá harmonia e felicidade para uma sociedade que ignora, que deixa à margem, que abandona na periferia parte de si mesma. Uma sociedade assim simplesmente empobrece a si mesma; antes, perde algo de essencial para si mesma. Não deixemos entrar no nosso coração a cultura do descartável, porque nós somos irmãos, ninguém é descartável. Lembremo-nos sempre: somente quando se é capaz de compartilhar é que se enriquece de verdade; tudo aquilo que se compartilha se multiplica! Pensemos na multiplicação dos pães de Jesus. A medida da grandeza de uma sociedade é dada pelo modo como esta trata os mais necessitados, quem não tem outra coisa senão a sua pobreza!

Queria dizer-lhes também que a Igreja, «advogada da justiça e defensora dos pobres diante das intoleráveis desigualdades sociais e econômicas, que clamam ao céu» (Documento de Aparecida, 395), deseja oferecer a sua colaboração em todas as iniciativas que signifiquem um autêntico desenvolvimento do homem todo e de todo o homem. Queridos amigos, certamente é necessário dar o pão a quem tem fome; é um ato de justiça. Mas existe também uma fome mais profunda, a fome de uma felicidade que só Deus pode saciar. Fome de dignidade. Não existe verdadeira promoção do bem-comum, nem verdadeiro desenvolvimento do homem, quando se ignoram os pilares fundamentais que sustentam uma nação, os seus bens imateriais: a vida, que é dom de Deus, um valor que deve ser sempre tutelado e promovido; a família, fundamento da convivência e remédio contra a desagregação social; a educação integral, que não se reduz a uma simples transmissão de informações com o fim de gerar lucro; a saúde, que deve buscar o bem-estar integral da pessoa, incluindo a dimensão espiritual, que é essencial para o equilíbrio humano e uma convivência saudável; a segurança, na convicção de que a violência só pode ser vencida a partir da mudança do coração humano.

Queria dizer uma última coisa, uma última coisa. Aqui, como em todo o Brasil, há muitos jovens. Vocês, queridos jovens, possuem uma sensibilidade especial frente às injustiças, mas muitas vezes se desiludem com notícias que falam da corrupção, com pessoas que, em vez de buscar o bem comum, procuram o seu próprio benefício. Também para vocês e para todas as pessoas repito: nunca desanimem, não percam a confiança, não deixem que se apague a esperança. A realidade pode mudar, o homem pode mudar. Procurem ser vocês os primeiros a praticar o bem, a não se acostumarem ao mal, mas a vencê-lo. A Igreja está ao lado de vocês, trazendo-lhes o bem precioso da fé, de Jesus Cristo, que veio «para que todos tenham vida, e vida em abundância» (Jo 10,10).

Hoje a todos vocês, especialmente aos moradores dessa Comunidade de Varginha, quero dizer: Vocês não estão sozinhos, a Igreja está com vocês, o papa está com vocês. Levo a cada um no meu coração e faço minhas as intenções que vocês carregam no seu íntimo: os agradecimentos pelas alegrias, os pedidos de ajuda nas dificuldades, o desejo de consolação nos momentos de tristeza e sofrimento. Tudo isso confio à intercessão de Nossa Senhora Aparecida, Mãe de todos os pobres do Brasil, e com grande carinho lhes concedo a minha bênção. 

Obrigado!


CHUVA - Francisco Bugalho (in Paisagem)


Chuva
Chuva, caindo tão mansa, 
Na paisagem do momento, 
Trazes mais esta lembrança 
De profundo isolamento.

Chuva, caindo em silêncio 
Na tarde, sem claridade... 
A meu sonhar d'hoje, vence-o 
Uma infinita saudade.

Chuva, caindo tão mansa, 
Em branda serenidade. 
Hoje minh'alma descansa. 
Que perfeita intimidade!...

Francisco Bugalho, in "Paisagem"



quarta-feira, 24 de julho de 2013

OS GAÚCHOS - Arnaldo Jabor



Depois do RIO DE JANEIRO (I love too Rio!) as terras sulistas são as que mais me atraem...


Viva o Rio Grande do Sul! (e também Paraná e Sta. Catarina)


Ôh! Terra de pessoas bonitas, inteligentes, afetuosas e 'tudibão'!

Entre muitas cito: Érico e Luis Fernando Veríssimo, Mário Quintana, Caio Abreu, Lya Luft, Martha Medeiros, Paulo Leminski, Adriana Calcanhoto,  Elis Regina, Engenheiro do Hawaii, Nenhum de nós, Chitãozinho e Xororó,  Armandinho, Dinho Ouro Preto, Papas da língua, Nelson Gonçalves e meus amigos(as) mui queridos(as): Alice Bittencourt, Josi Carvalho,  Rubens Luiz Sartori etc e etc...





O Rio Grande do Sul é como aquele filho que sai muito diferente do resto da família. A gente gosta, mas estranha. O Rio Grande do Sul entrou tarde no mapa do Brasil . Até o começo do século XIX, espanhóis e portugueses ainda se esfolavam para saber quem era o dono da terra gaúcha. Talvez por ter chegado depois, o Estado ficou com um jeito diferente de ser.


Começa que diverge no clima: um Brasil onde faz frio e venta, com pinheiros em vez de coqueiros, é tão fora do padrão quanto um Canadá que fosse à praia. Depois, tem a mania de tocar sanfona, que lá no RS chamam de gaita, e de tomar mate em vez de café. 

Mas o mais original de tudo é a personalidade forte do gaúcho. A gente rigorosa do sul não sabe nada do riso fácil e da fala mansa dos brasileiros do litoral, como cariocas e baianos. Em lugar do calorzinho da praia, o gaúcho tem o vazio e o silêncio do pampa, que precisou ser conquistado à unha dos espanhóis.

Há quem interprete que foi o desamparo diante desses abismos horizontais de espaço que gerou, como reação, o famoso temperamento belicoso dos sulinos.

É uma teoria - mas conta com o precioso aval de um certo Analista de Bagé, personagem de Luis Fernando Veríssimo que recebia seus pacientes de bombacha e esporas, berrando: "Mas que frescura é essa de neurose, tchê?"

Todo gaúcho ama sua terra acima de tudo e está sempre a postos para defendê- la. Mesmo que tenha de pagar o preço em sangue e luta.

Gaúcho que se preze já nasce montado no bagual (cavalo bravo). E, antes de trocar os dentes de leite, já é especialista em dar tiros de laço. Ou seja, saber laçar novilhos à moda gaúcha, que é diferente da jeito americano, porque laço é de couro trançado em vez de corda, e o tamanho da laçada, ou armada, é bem maior, com oito metros de diâmetro, em vez de dois ou três.

Mas por baixo do poncho bate um coração capaz de se emocionar até as lágrimas em uma reunião de um Centro de Tradições Gaúchas, o CTG, criados para preservar os usos e costumes locais. Neles, os durões se derretem: cantam, dançam e até declamam versinhos em honra da garrucha, da erva-mate e outros gauchismos.

Um dos poemas prediletos é "Chimarrão", do tradicionalista Glauco Saraiva, que tem estrofes como: "E a cuia, seio moreno/que passa de mão em mão/traduz no meu chimarrão/a velha hospitalidade da gente do meu rincão." (bem, tirando o machismo do seio moreno, passando de mão em mão, até que é bonito).

Esse regionalismo exacerbado costuma criar problemas de imagem para os gaúchos, sempre acusados de se sentir superiores ao resto do País.

Não é verdade - mas poderia ser, a julgar por alguns dados e estatísticas.

O Rio Grande do Sul é possuidor do melhor índice de desenvolvimento humano do Brasil, de acordo com a ONU, do menor índice de analfabetismo do País, segundo o IBGE e o da população mais longeva da América Latina, (tendo Veranópolis a terceira cidade do mundo em longevidade), segundo a Organização Mundial da Saúde. E ainda tem as mulheres mais bonitas do País, segundo a Agência Ford Models. (eu já sabia!!! rss) Além do gaúcho, chamado de machista", qual outro povo que valoriza a mulher a ponto de chamá-la de prenda (que quer dizer algo de muito valor)?

Macanudo, tchê. Ou, como se diz em outra praças: "legal às pampas", uma expressão que, por sinal, veio de lá.

Aos meus amigos gaúchos e não gaúchos, um forte abraço!
Arnaldo Jabor



A PRIMEIRA FREADA !...


Só rindo mesmo! 
São ótimas estas Charges do Alpino do  Yahoo - Blogs




A MÁFIA MÉDICA E A INDÚSTRIA DA DOENÇA - por Laura Jimeno Muñoz (Portal em pauta)

Entrevista polêmica e Denúncias Bombásticas! 
Eu não tenho um posicionamento concreto, 
mas confesso que me deixou pensativa!

Também não descarto nada por não conhecer ou não entender. 
Eu fico mais atenta sobre estas questões e busco mais 
informações e posições diferentes antes de assentar 
meu entendimento. 

Fica a dica da entrevista desta médica
para vocês também pensarem.
Roberta Carrilho



“A Máfia Médica” é o título do livro lançado em 2010 que custou à doutora Ghislaine Lanctot a sua expulsão do colégio de médicos e a retirada da sua licença para exercer medicina.

Trata-se provavelmente da denuncia, publicada, mais completa, integral, explícita e clara do papel que forma, a nível mundial, o complô formado pelo Sistema Sanitário e pela Industria Farmacêutica.

O livro expõe, por um lado, a errônea concepção da saúde e da enfermidade, que tem a sociedade ocidental moderna, fomentada por esta máfia médica que monopolizou a saúde pública criando o mais lucrativo dos negócios.

Para além de falar sobre a verdadeira natureza das enfermidades, explica como as grandes empresas farmacêuticas controlam não só a investigação, mas também a docência médica, e como se criou um Sistema Sanitário baseado na enfermidade em vez da saúde, que cronifica enfermidades e mantém os cidadãos ignorantes e dependentes dele. O livro é pura artilharia pesada contra todos os medos e mentiras que destroem a nossa saúde e a nossa capacidade de auto-regulação natural, tornando-nos manipuláveis e completamente dependentes do sistema.

A seguir, uma bela entrevista à autora, realizada por Laura Jimeno Muñoz para Discovery Salud:


MEDICINA SIGNIFICA NEGÓCIO


A autora de A Máfia Médica acabou os seus estudos de Medicina em 1967, numa época em que -como ela mesma confessa – estava convencida de que a Medicina era extraordinária e, de que antes do final do séc. XX se teria o necessário para curar qualquer enfermidade. Só que essa primeira ilusão foi-se apagando até extinguir-se.

Porquê essa decepção?
Porque comecei a ver muitas coisas que me fizeram refletir. Por exemplo, que nem todas as pessoas respondiam aos maravilhosos tratamentos da medicina oficial.

Para além disso, naquela época entrei em contacto com várias terapias suaves – ou seja, praticantes de terapias não agressivas (em francês Médecine Douce) – que não tiveram problema algum em me abrir as suas consultas e em deixar-me ver o que faziam. Rapidamente concluí que as medicinas não agressivas são mais eficazes, mais baratas e, ainda por cima, têm menores efeitos secundários.

E suponho que começou a perguntar-se por que é que na Faculdade ninguém lhe havia falado dessas terapias alternativas não agressivas?
Assim foi. Logo a minha mente foi mais além e comecei a questionar-me como era possível que se chamassem charlatães a pessoas a quem eu própria tinha visto curar e porque eram perseguidas como se fossem bruxos ou delinquentes. Por outro lado, como médico tinha participado em muitos congressos internacionais -em alguns como ponente – e dei-me conta de que todas as apresentações e depoimentos que aparecem em tais eventos estão controladas e requerem, obrigatoriamente, ser primeiro aceites pelo comité científico organizador do congresso.

E quem designa esse comité científico?
Pois geralmente quem financia o evento: a indústria farmacêutica. Sim, hoje são as multinacionais quem decide, até o que se ensina aos futuros médicos nas faculdades e o que se publica e expõe nos congressos de medicina! O controlo é absoluto.

E isso foi clarificador para si…?
E muito! Dar-me conta do controlo e da manipulação a que estão sujeitos os médicos – e os futuros médicos, ou sejam os estudantes – fez-me entender claramente que a Medicina é, antes de tudo, um negócio. A Medicina está hoje controlada pelos seguros -públicos ou privados, o que dá na mesma, porque enquanto alguém tem um seguro perde o controlo sobre o tipo de medicina a que acede. Já não pode escolher. E há mais, os seguros determinam inclusivamente o preço de cada tratamento e as terapias que se vão praticar. Esse olharmos para trás das companhias de seguros ou da segurança social… encontramos o mesmo.

O poder econômico?
Exato, é o dinheiro quem controla totalmente a Medicina. E a única coisa que de verdade interessa a quem maneja este negócio é ganhar dinheiro. E como ganhar mais? Claro, tornando as pessoas doentes…. porque as pessoas sãs, não geram ingressos. A estratégia consiste em suma, em ter enfermos crônicos que tenham que consumir o tipo de produtos paliativos, ou seja, para tratar só sintomas, medicamentos para aliviar a dor, baixar a febre, diminuir a inflamação. Mas, nunca fármacos que possam resolver uma doença. Isso não é rentável, não interessa. A medicina atual está concebida para que a gente permaneça enferma o maior tempo possível e compre fármacos; se possível, toda a vida.


UM SISTEMA DE ENFERMIDADE


Deduzo que essa é a razão pela qual no seu livro se refere ao sistema sanitário como “sistema de enfermidade”
Efetivamente. O chamado sistema sanitário é na realidade um sistema de enfermidade. Pratica-se uma medicina da enfermidade e não da saúde. Uma medicina que só reconhece a existência do corpo físico e não tem em conta nem o espírito, nem a mente, nem as emoções. E que para além disso, trata apenas o sintoma e não a causa do problema. Trata-se de um sistema que mantém o paciente na ignorância e na dependência, e a quem se estimula para que consuma fármacos de todo o tipo.

Supõe-se que o sistema sanitário está ao serviço das pessoas!
Está ao serviço de quem dele tira proveito: a indústria farmacêutica. De uma forma oficial – puramente ilusória – o sistema está ao serviço do paciente, mas oficiosamente, na realidade, o sistema está às ordens da indústria que é quem move os fios e mantém o sistema de enfermidade em seu próprio benefício. Em suma, trata-se de uma autêntica máfia médica, de um sistema que cria enfermidades e mata por dinheiro e por poder.

E que papel desempenha o médico nessa máfia?
O médico é – muitas vezes de uma forma inconsciente, é verdade – a correia de transmissão da grande indústria. Durante os 5 a 10 anos que passa na Faculdade de Medicina o sistema encarrega-se de lhe inculcar uns determinados conhecimentos e de lhe fechar os olhos para outras possibilidades. Posteriormente, nos hospitais e congressos médicos, é-lhe reforçada a ideia de que a função do médico é curar e salvar vidas, de que a enfermidade e a morte são fracassos que deve evitar a todo o custo e de que o ensinamento recebido é o único válido. E mais, ensina-se-lhes que o médico não deve implicar-se emocionalmente e que é um «deus» da saúde. Daí resulta que exista caça às bruxas entre os próprios profissionais da medicina. A medicina oficial, a científica, não pode permitir que existam outras formas de curar que não sejam servis ao sistema.

O sistema, de facto, pretende fazer crer que a única medicina válida é a chamada medicina científica, a que você aprendeu e que renegou. Precisamente no mesmo número da revista em que vai aparecer a sua entrevista, publicamos um artigo a respeito.
A medicina científica está enormemente limitada porque se baseia na física materialista de Newton: tal efeito obedece a tal causa. E, assim, tal sintoma precede a tal enfermidade e requer tal tratamento. Trata-se de uma medicina que ademais só reconhece o que se vê, se toca, ou se mede e nega toda a conexão entre as emoções, o pensamento, a consciência e o estado de saúde do físico. E quando a importunamos com algum problema desse tipo cola a etiqueta de enfermidade psicossomática ao paciente e envia-o para casa, receitando-lhe comprimidos para os nervos.

É dizer, que no que lhe toca, a medicina convencional só se ocupa em fazer desaparecer os sintomas.
Salvo no que se refere a cirurgia, os antibióticos e algumas poucas coisas mais, como os modernos meios de diagnóstico, sim. Dá a impressão de curar mas não cura. Simplesmente elimina a manifestação do problema no corpo físico mas este, cedo ou tarde, ressurge.

Pensa que, dão melhor resultado as chamadas medicinas suaves ou não agressivas
São uma melhor opção porque tratam o paciente de uma forma holística e ajudam-no a curar… mas tão pouco curam. Olhe, qualquer das chamadas medicinas alternativas constituem uma boa ajuda mas apenas isso: complementos! Porque o verdadeiro médico é o próprio. Quando está consciente da sua soberania sobre a saúde, deixa de necessitar de terapeutas. O enfermo é o único que pode curar-se. Nada pode fazê-lo em seu lugar. A autocura é a única medicina que cura. A questão é que o sistema trabalha para que esqueçamos a nossa condição de seres soberanos e nos convertamos em seres submissos e dependentes. Nas nossas mãos está pois, romper essa escravidão.

E, na sua opinião, por que é que as autoridades políticas, médicas, mediáticas e econômicas o permitem? Porque os governos não acabam com este sistema de enfermidade, que por outro lado, é caríssimo?
Acerca disso, tenho três hipóteses. A primeira é que talvez não saibam que tudo isto se passa… mas é difícil de aceitar porque a informação está ao seu alcance há muitos anos e nos últimos vinte anos foram já várias as publicações que denunciaram a corrupção do sistema e a conspiração existente. A segunda hipótese é que não podem acabar com ele… mas também resulta como difícil de acreditar porque os governos têm poder.

E a terceira, suponho, é que não querem acabar com o sistema.
Pois o certo é que, eliminadas as outras duas hipóteses, essa parece a mais plausível. E se um Governo se nega a acabar com um sistema que arruína e mata os seus cidadãos é porque faz parte dele, porque faz parte da máfia.


A MÁFIA MÉDICA


Quem, na sua opinião, integra a “máfia médica”?
Em diferentes escalas e com distintas implicações, com certeza, a indústria farmacêutica, as autoridades políticas, os grandes laboratórios, os hospitais, as companhias seguradoras, as Agencias dos Medicamentos, as Ordens dos Médicos, os próprios médicos, a Organização Mundial de Saúde (OMS) – o Ministério da Saúde da ONU- e, com certeza, o governo mundial na sombra do dinheiro.

Entendemos que para si, a Organização Mundial da Saúde é “a máfia das máfias”?
Assim é. Essa organização está completamente controlada pelo dinheiro. A OMS é a organização que estabelece, em nome da saúde, a “política de enfermidade” em todos os países. Todo o mundo tem que obedecer cegamente às diretrizes da OMS. Não há escapatória. De facto, desde 1977, com a Declaração de Alma Ata, nada pode escapar ao seu controle.

Em que consiste essa declaração?
Trata-se de uma declaração que dá à OMS os meios para estabelecer os critérios e normas internacionais da prática médica. Assim, foi retirada aos países a sua soberania em matéria de saúde para transferi-la para um governo mundial não eleito, cujo “ministério da saúde” é a OMS. Desde então, “direito à saúde” significa “direito à medicação”. Foi assim que, impuseram as vacinas e os medicamentos, a toda a população do globo.

Uma ação que não se questiona
Claro, porque, “quem vai ousar duvidar das boas intenções da Organização Mundial de Saúde?” Com certeza, há que perguntar quem controla, por sua vez essa organização através da ONU? O poder econômico!

Crê que, nem sequer as organizações humanitárias escapam a esse controlo?
Com certeza que não. As organizações humanitárias também dependem da ONU, ou seja, do dinheiro das subvenções. E portanto, as suas atividades estão igualmente controladas. Organizações como Médicos Sem Fronteiras acreditam que servem altruisticamente as pessoas, mas na realidade servem ao dinheiro.

Uma máfia sumamente poderosa!
Omnipotente, diria eu. Eliminou toda a competência. Hoje em dia, “orientam-se “ os investigadores. Os dissidentes são encarcerados, manietados e reduzidos ao silêncio. Aos médicos “alternativos” intitulam-nos de loucos, retiram-lhes a licença, ou encarceram-nos, também. Os produtos alternativos rentáveis caíram igualmente nas mãos das multinacionais graças às normativas da OMS e às patentes da Organização Mundial do Comércio. As autoridades e os seus meios de comunicação social ocupam-se a alimentarem, entre a população, o medo da enfermidade, da velhice e da morte. De fato, a obsessão por viver mais ou, simplesmente, por sobreviver, fez prosperar inclusivamente o tráfico internacional de órgãos, sangue e embriões humanos. E em muitas clínicas de fertilização, na realidade “fabricam-se” uma multitude de embriões, que logo se armazenam para serem utilizados em cosmética, em tratamentos rejuvenescedores, etc. Isso sem contar com o que se irradiam os alimentos, se modificam os genes, a água está contaminada, o ar envenenado. E mais, as crianças recebem, absurdamente, até 35 vacinas antes de irem para a escola. E assim, cada membro da família tem já o seu comprimido: o pai, o Viagra; a mãe, o Prozac; o filho, o Ritalin. E tudo isto para quê? Porque o resultado é conhecido: os custos sanitários sobem e sobem, mas as pessoas continuam adoecendo e morrendo da mesma forma.


AS AUTORIDADES MENTEM


O que explica do sistema sanitário imperante é uma realidade que cada vez mais gente começa a conhecer, mas surpreenderam-nos alguns das suas afirmações a respeito do que define como ´”as três grandes mentiras das autoridades políticas e sanitárias”.
Pois reitero-o: as autoridades mentem quando dizem que as vacinas nos protegem, mentem quando dizem que a sida é contagiosa e mentem quando dizem que o câncer é um mistério.

Bem, falaremos disso ainda que, já lhe adianto, na revista não compartilhamos alguns dos seus pontos de vista. Se lhe parece bem, podemos começar por falar das vacinas. Na nossa opinião, a sua afirmação de que nenhuma vacina é útil, não se sustém.

Uma coisa com que concordamos, é que algumas são ineficazes e outras inúteis; às vezes, até perigosas
Pois eu mantenho todas as minhas afirmações. A única imunidade autêntica é a natural e essa desenvolve-a 90% da população, antes dos 15 anos. E mais, as vacinas artificiais curto-circuitam por completo o desenvolvimento das primeiras defesas do organismo. E que as vacinas têm riscos, é algo muito evidente; apesar de se ocultar.

Por exemplo, uma vacina pode provocar a mesma enfermidade para que se destina. Porque não se adverte? Também se oculta que a pessoa vacinada pode transmitir a enfermidade ainda que não esteja enferma. Assim mesmo, não se diz que a vacina pode sensibilizar a pessoa perante a enfermidade. Ainda que o mais grave seja que se oculte a inutilidade, constatada, de certas vacinas.

A quais se refere?
Às das enfermidades como a tuberculose e o tétano, vacinas que não conferem nenhuma imunidade; a rubéola, de que 90% das mulheres estão protegidas de modo natural; a difteria, que durante as maiores epidemias só alcançava a 7% das crianças apesar disso, hoje, vacina todos; a gripe, a hepatite B, cujos vírus se fazem rapidamente resistentes aos anti-corpos das vacinas.

E até que ponto podem ser também perigosas?
As inumeráveis complicações que causam as vacinas – desde transtornos menores até à morte – estão suficientemente documentadas; por exemplo, a morte súbita do lactante. Por isso há já numerosos protestos de especialistas na matéria e são inúmeras as demandas judiciais que foram interpostas contra os fabricantes. Por outra parte, quando se examinam as consequências dos programas de vacinações massivas extraem-se conclusões esclarecedoras.

Agradeceria que mencionasse algumas
Olhe, em primeiro lugar as vacinas são caras e constituem para o Estado um gasto de mil milhões de euros ao ano. Portanto, o único benefício evidente e seguro das vacinas… é o que obtém a industria. Além disso, a vacinação estimula o sistema imunitário, mas repetida a vacinação o sistema esgota-se. Portanto, a vacina repetida pode fazer, por exemplo, estalar a “sida silenciosa” e garantir um “mercado da enfermidade”, perpetuamente florescente. Mais dados: a vacinação incita à dependência médica e reforça a crença de que o nosso sistema imune é ineficaz. Ainda o mais horrível é que a vacinação facilita os genocídios seletivos pois permite liquidar pessoas de certa raça, de certo grupo, de certa região… Serve como experimentação para testar novos produtos sobre um amplo mostruário da população e uma arma biológica potentíssima ao serviço da guerra biológica porque permite interferir no patrimônio genético hereditário de quem se queira.

Bom, é evidente que há muitas coisas das quais se pode fazer um bom ou mau uso mas isso depende da vontade e intenção de quem as utiliza. Bem, falemos se lhe parece, da segunda grande mentira das autoridades: você afirma que a Sida não é contagiosa. Perdoe-me, mas assim como o resto das suas afirmações nos pareceram pensadas e razoáveis, neste âmbito não temos visto que argumente essa afirmação.
Eu afirmo que a teoria de que o único causador da sida é o VIH o Vírus da Imunodeficiência Adquirida é falsa. Essa é a grande mentira. A verdade é que ter o VIH não implica necessariamente desenvolver sida. Porque a sida não é senão uma etiqueta que se “coloca” num estado de saúde a que dão lugar numerosas patologias quando o sistema imunitário está em baixa. E nego que ter sida equivalha a morte segura. Mas, claro, essa verdade não interessa. As autoridades impõem-nos à força a ideia de que a Sida é una enfermidade causada por um só vírus apesar de o próprio Luc Montagnier, do Instituto Pasteur, co-descobridor oficial do VIH enm1983, ter reconhecido já em 1990, que o VIH não é suficiente por si só para causar a sida. Outra evidência é o facto de que há numerosos casos de sida, sem vírus VIH e numerosos casos de vírus VIH, sem sida (seropositivos). Por outro lado, ainda não se conseguiu demonstrar que o vírus VIH cause a sida, e a demonstração é uma regra científica elementar para estabelecer uma relação causa-efeito, entre dois factores. O que se sabe, sem dúvida, é que o VIH é um retrovírus inofensivo que só se ativa quando o sistema imunitário está debilitado.

Você afirma no seu livro que o VIH foi criado artificialmente num laboratório
Sim. Investigações de eminentes médicos indicam que o VIH foi criado enquanto se faziam ensaios de vacinação contra a hepatite B em grupos de homossexuais. E tudo indica que o continente africano foi contaminado do mesmo modo durante campanhas de vacinação contra a varíola. Claro que outros investigadores vão mais longe ainda e afirmam que o vírus da sida foi cultivado como arma biológica e depois deliberadamente propagado mediante a vacinação de grupos de população que se queriam exterminar.

Também observamos que ataca duramente a utilização do AZT para tratar a sida
Já no Congresso sobre SIDA celebrado em Copenhague em Maio de 1992 os superviventes da sida afirmaram que a solução então proposta pela medicina científica para combater o VIH, o AZT, era absolutamente ineficaz. Hoje isso está fora de qualquer dúvida. Pois bem, eu afirmo que se pode sobreviver à sida… mas não ao AZT. Este medicamento é mais mortal que a sida. O simples senso comum permite entender que não é com fármacos imuno-depressores que se reforça o sistema imunitário. Olhe, a sida converteu-se noutro grande negócio. Por isso, promociona-se amplamente combatê-lo, porque ele dá muito dinheiro à industria farmacêutica. É tão simples quanto isto.

Falemos da “terceira grande mentira” das autoridades: a de que o câncer é um mistério
O chamado câncer, ou seja, a massiva proliferação anômala de células, é algo tão habitual que todos o padecemos várias vezes ao longo da nossa vida. Só que quando isso sucede, o sistema imunitário atua e destrói as células cancerígenas. O problema surge quando o nosso sistema imunitário está débil e não pode eliminá-las. Então o conjunto de células cancerosas acaba crescendo e formando um tumor.

E é nesse momento quando se entra na engrenagem do “sistema de enfermidade”
Assim é. Porque quando se descobre um tumor se oferece de imediato ao paciente, com o pretexto de ajudá-lo, que escolha entre estas três possibilidades ou “formas de tortura”: amputá-lo (cirurgia), queimá-lo (radioterapia) ou envenena-lo (quimioterapia). Escondendo-se-lhe, que existem remédios alternativos eficazes, inócuos e baratos. E depois de quatro décadas de “luta intensiva”contra o câncer, qual é a situação nos próprios países industrializados? Que a taxa de mortalidade, por câncer, aumentou. Esse simples facto põe em evidência o fracasso da sua prevenção e do seu tratamento. Desperdiçaram-se milhares de milhões de euros e tanto o número de doentes, como o de mortos, contínua crescendo. Hoje sabemos a quem beneficia esta situação. Como sabemos quem a criou e quem a sustem. No caso da guerra, todos sabemos que esta beneficia sobretudo aos fabricantes e traficantes de armas. Bom, pois em medicina quem se beneficia são os fabricantes e traficantes do “armamento contra o câncer” ou seja, quem está detrás da quimioterapia, da radioterapia, da cirurgia e de toda a indústria hospitalar.


A MÁFIA, UMA NECESSIDADE EVOLUTIVA


No entanto, apesar de tudo, mantém que a máfia médica é uma necessidade evolutiva da humanidade. Que quer dizer com essa afirmação?
Verá, pense num peixe comodamente instalado no seu aquário. Enquanto tem água e comida, tudo está bem mas se lhe começa a faltar o alimento e o nível da água desce perigosamente o peixe decidirá saltar para fora do aquário buscando uma forma de se salvar. Bom, pois eu entendo que a máfia médica nos pode empurrar a dar esse salto individualmente. Isso, se houver muita gente que prefira morrer a saltar.

Mas para dar esse salto é preciso um nível de consciência determinado
Sim. E eu creio que se está elevando muito e muito rapidamente. A informação que antes se ocultava agora é pública: que a medicina mata pessoas, que os medicamentos nos envenenam, etc. Ademais, o médico alemão Ryke Geerd Hamer demonstrou que todas as enfermidades são psicossomáticas e as medicinas não agressivas ganham popularidade. A máfia médica desmoronar-se-á como um castelo de naipes quando 5% da população perder a sua confiança nela. Basta que essa percentagem da população mundial seja consciente e conectado com a sua própria divindade. Então decidirá escapar à escravatura a que tem sido submetida pela máfia e o sistema atual derrubará. Tão simples como isto.

E em que ponto crê que estamos?
Não sei quantificá-lo, mas penso que provavelmente em menos de 5 anos todo o mundo se dará conta de que quando vai ao médico vai a um especialista da enfermidade e não a um especialista da saúde. Deixar de lado a chamada “medicina científica” e a segurança que oferece, para ir a um terapeuta é já um passo importante. Também o é perder o respeito e a obediência cega ao médico. O grande passo é dizer não à autoridade exterior e dizer sim à nossa autoridade interior.

E o que é que nos impede de romper com a autoridade exterior?
O medo. Temos medo de não chamar o médico. Mas é o medo, por si próprio, quem nos pode enfermar e matar. Nós morremos de medo. Esquecermo-nos que a natureza humana é divina, o que quer dizer, concebida para nos comportarmos como deuses. E desde quando os deuses têm medo? Cada vez que nos comportamos de maneira diferente da de um deus pomo-nos enfermos. Essa é a realidade.

E o que podem fazer os meios de comunicação para contribuir para a elevação da consciência nesta matéria?
Informar sem tentar convencer. Dizer o que sabeis e deixar às pessoas fazer o que queiram com a informação. Porque tentar convencê-las será impor outra verdade e de novo estaríamos noutra guerra. Necessita-se apenas dar referencia. Basta dizer as coisas. Logo, as pessoas escutarão, se ressoarem nelas. E, se o seu medo for maior do que o seu amor por si mesmos, dirão: “Isso é impossível”. Se pelo contrário têm aberto o coração, escutarão e questionarão as suas convicções. É então, nesse momento, quando quiserem saber mais, que se lhes poderá dar mais informação.

Laura Jimeno Muñoz