segunda-feira, 3 de junho de 2013

PEDIDO DE UMA MOÇA NORTE-AMERICANA PARA O EDITOR DO FINANCIAL TIMES: DICAS DE COMO ARRUMAR UM MARIDO RICO - Sensacional a resposta dele



"Uma moça escreveu um e-mail para o "Financial Times" pedindo dicas sobre como arrumar um marido rico”.

Contudo, mais inacreditável que o “pedido” da moça, foi a disposição do Editor do jornal, muito inspirado, responder à mensagem de forma muito bem fundamentada. Não é a toa que o cara ganha mais de US$ 500.000 por ano".

Roberta Carrilho



Leiam…

Eis o e-mail da MOÇA:

“Sou uma garota linda (maravilhosamente linda) de 25 anos. Sou bem articulada e tenho classe. Estou querendo me casar com alguém que ganhe no mínimo meio milhão de dólares por ano. Tem algum homem que ganhe 500 mil ou mais neste jornal, ou alguma mulher casada com alguém que ganhe isso e que possa me dar algumas dicas?

Já namorei homens que ganham por volta de 200 a 250 mil, mas não consigo passar disso. E 250 mil por ano não vão me fazer morar em Central Park West.

Conheço uma mulher (da minha aula de ioga) que casou com um banqueiro e vive em Tribeca! E ela não é tão bonita quanto eu, nem é inteligente.

Então, o que ela fez que eu não fiz? Qual a estratégia correta? Como eu chego ao nível dela? (Raphaella S.)”


Resposta do editor do jornal:

“Li sua consulta com grande interesse, pensei cuidadosamente no seu caso e fiz uma análise da situação.

Primeiramente, eu ganho mais de 500 mil por ano. Portanto, não estou tomando o seu tempo à toa…

Isto posto, considero os fatos da seguinte forma: Visto da perspectiva de um homem como eu (que tenho os requisitos que você procura), o que você oferece é simplesmente um péssimo negócio.

Eis o porquê: deixando as firulas de lado, o que você sugere é uma negociação simples, proposta clara, sem entrelinhas: Você entra com sua beleza física e eu entro com o dinheiro.

Mas há um problema.

Com toda certeza, com o tempo a sua beleza vai diminuir e um dia acabar, ao contrário do meu dinheiro que, com o tempo, continuará aumentando.

Assim, em termos econômicos, você é um ativo sofrendo depreciação e eu sou um ativo rendendo dividendos. E você não somente sofre depreciação, mas sofre uma depreciação progressiva, acelerada, ou seja, sempre aumenta!

Explicando, você tem 25 anos hoje e deve continuar linda pelos próximos 5 ou 10 anos, mas sempre um pouco menos a cada ano. E no futuro, quando você se comparar com uma foto de hoje, verá que virou um caco.

Isto é, hoje você está em ‘alta’, na época ideal de ser VENDIDA, mas não de ser comprada.

Usando o linguajar de Wall Street, quem a tiver hoje deve mantê-la como ‘trading position’ (posição para comercializar) e não como ‘buy and hold’ (compre e retenha), que é para o quê você se oferece…

Portanto, ainda em termos comerciais, casar (que é um ‘buy and hold’) com você não é um bom negócio a médio/longo prazo! Mas alugá-la, sim!

Assim, em termos sociais, um negócio razoável a se cogitar é namorar. 

Cogitar… Mas, já cogitando, e para certificar-me do quão ‘articulada, com classe e maravilhosamente linda’ seja você, eu, na condição de provável futuro locatário dessa ‘máquina’, quero tão somente o que é de praxe: fazer um ‘test drive’ antes de fechar o negócio… podemos marcar?

(Philip Stephens, associate editor of the Financial Times – USA)”





Faço minhas estas palavras...
"Deus me livre de gente que não entende que a beleza está na essência, que a melhor riqueza é a da alma e que as experiências amadurecem. 
Gente que não sabe o valor do abraço que acolhe e da mão que aceita, da música que embala, do colo que serve de descanso. Gente que pensa que as coisas não mudam. Elas mudam continuamente.
Gente que usa da vaidade que deturpa, do orgulho que afasta. Precisamos de gente que acredita na fé que fortalece e no amor que abastece, faz rir, distrai, enrosca, toca, cura, salva e tem a chance de ser maior do que a gente pensa. É essa gente que, sutil ou não, faz a diferença."
Ita Portugal

2 comentários:

  1. Uma bela resposta,o preço dela seria bem alto como simples objeto de uso e nada mas.

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    1. Eu também concordo com você em partes. Pois, ninguém tem preço na minha opinião, algumas pessoas têm valor outras não.

      Nesse caso é um daqueles 'sem valor e de preço monetário'. Isto é válido e se aplica para esta geração de mulheres-frutas entre outras que preocupam com a forma e esquecem do conteúdo.

      Infelizmente é a realidade de um número cada vez maior de adolescentes desta geração 'z'.

      A inversão dos valores é uma epidemia mundial.

      Triste realidade!
      Abraços fraternos,

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