sábado, 8 de junho de 2013

CURIOSIDADES: 7 palavras estrangeiras (quase) intraduzíveis

Adorei o modelito do vestido-livros

Sempre achei extremamente interessante que a palavra "saudade" só existisse em Português, mas descobri que na verdade, não somos os únicos detentores dessa linda palavra, ela também é falada pelos 04 milhões de habitantes da Galícia (que falam, óbvio, Galego).

Outro fato bastante interessante é que a maior parte da população também tem a sua palavra "saudade" , quer dizer palavras utilizadas no seu cotidiano e intraduzíveis, ou seja, que não tem como explica-las o sentido sem usar frases inteiras. 

Quer conhecer essas outras palavras e seus significados?? 

Então, vamos lá...

1) Тоска (lê-se tós-ca) – Russo
Começamos nossa lista com uma palavra baixo-astral muito popular na Rússia. Para o Google Tradutor, toska significa apenas depressão. Mas, do mesmo jeito que você entende que “sentir saudades” é diferente de “sentir falta”, os russos sabem que não é bem assim. Segundo Vladimir Nabokov, autor de Lolita, toska é uma sensação de angústia espiritual. É aquela agonia sem motivo que esperamos que você nunca tenha sentido. Pode ser leve, como uma sensação parecida com o tédio, ou mais profunda e aguda, como uma “dor na alma”.

2) Lítost (lê-se li-tóst) – Tcheco
Lítost é algo entre o remorso, o pesar e a compaixão. É uma dor profunda que você sente diante de sua própria mediocridade ou falta de habilidade. É quase um tormento da alma. O escritor tcheco Milan Kundera já tentou explicar o significado da expressão em “O livro do riso e do esquecimento”. E disse ainda que não consegue imaginar como outros povos conseguem compreender a alma sem entender o verdadeiro sentido de lítost. Em português, o mais próximo que se chega disso é a famosa “”. Também existe um adjetivo derivado da palavra – lítostivý, que significa “pessoa que se emociona muito, não aguenta crítica leve e leva tudo para o lado pessoal”.

3) L’esprit d’escalier – Francês
Neste caso, a expressão não é intraduzível. Ao pé da letra, significa “o espírito da escada” ou “presença de espírito”. Mas WTF? o que será que os franceses querem dizer? Na real, l’esprit d’escalier é aquilo que você provavelmente já sentiu depois de sair de uma discussão. Algo como “putz, mas bem que eu podia ter disparado aquele argumento infalível. "Agora, já era!”. O nome deste sentimento foi cunhado pelo filósofo Denis Diderot no século 18 e a ideia também aparece nos idiomas iídiche (trepverter) e inglês (que pegam a expressão alemã Treppenwitz emprestada).

4) Tartle (lê-se tár-dol) – Escocês
Você está numa balada com um amigo. Entre um drinque e outro, uma velha conhecida sua se aproxima e você se sente na obrigação de apresentar os dois. O problema é que você não lembra exatamente se o nome dela é Beatriz ou Gabriela e está sem jeito de perguntar. Você sente um calafrio e fica muito constrangido, agora que vai ter que falar o nome da moça, correndo o risco de errar e passar vexame. Ok, o sentimento pode não ser tão exagerado assim. Mas ele tem nome: tartle.

5) Hygge (lê-se rí-gue) - Dinamarquês
Você já foi à Dinamarca ou conhece bem a cultura dinamarquesa? Por lá, hygge é um estilo de vida. Pelo menos é este o nome que eles dão para a alegria de viver, o aconchego da companhia dos amigos, com quem se compartilha bons momentos. Bonito, né? Resumindo: hygge é a completa ausência de preocupação e aborrecimentos e a fartura de coisas alegres, agradáveis e simples. No Brasil, não é difícil imaginar situações parecidas, seja na época do Carnaval, seja no happy hour de sexta-feira. Agora, no frio da Dinamarca? Quem diria.

6) Ilunga – Banto - Africano
Existem pelo menos 200 idiomas diferentes – mas um pouco parecidos – falados por centenas de povos espalhados pela África. São as línguas bantas. No vocabulário desses idiomas, há muitas palavras de tradução complicada. Mas poucas são tão difíceis de explicar quanto esta. Ilunga é uma pessoa que consegue perdoar alguém que lhe fez mal uma vez. Da segunda vez, ele até tolera. Mas, para os ilunga, três vacilos é demais. Simplificando, ser ilunga é ser tolerante até certo ponto.

7) Mamihlapinatapai – Yagan - Tierra Del Fuego
Yagan era um idioma indígena falado por povos de Tierra Del Fuego, um arquipélago isolado que fica ao sul da América do Sul. Com o passar do tempo, o número de falantes nativos do idioma foi reduzindo até chegar à marca atual: um. Cristina Calderón é a única representante viva dos povos da Tierra Del Fuego e, provavelmente, a única que pode explicar com propriedade o mamihlapinatapai. Vamos tentar: é o olhar trocado por duas pessoas quando uma delas deseja que a outra tome iniciativa para fazer algo que ambas querem, mas que estão relutantes em fazer. Você pode não ser um yagan, mas, se já teve paixões adolescentes, sabe muito bem que ‘olhar’ é este.

Fonte: superinteressante



Achei alguns interessantes! 
Conhecimento e canja de galinha nunca faz mal a ninguém.
Num é? Então! Fica aí as curiosidades.
Roberta Carrilho


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