terça-feira, 14 de dezembro de 2010

QUANDO EU FECHO OS OLHOS por César Rodrigues




Ao piscar,
Vejo sua foto subliminar.
O silêncio sussurra
Seu nome no meu ouvido.
Para me torturar.
Naquele breve momento,
Entre o acordar e o dormir.
Eu sinto sua falta latente.

Incubada no peito.
Essa ausência tão presente.
Eu sei que não posso substituir.
Mas, eu tento esquecer
Toda vez que me entorpeço.
Mas, ela ainda estará lá,
Quando eu acordar.
Para me lembrar.

Tento consertar o meu corpo.
Destruído tentando compensar
A falta que você me faz.
Palavras que eu jurei
Não dizer a ninguém.
Guardadas aqui.
Seladas, em um segredo.
Enterradas no meu peito.

Incubada no peito.
Essa ausência tão presente.
Eu sei que não posso substituir.
Mas, eu tento esquecer
Toda vez que me entorpeço.
Mas, ela ainda estará lá,
Quando eu acordar.
Para me lembrar.

Eu ainda sinto falta.
Sinto falta de acreditar.
De algum jeito,
Alguma coisa aqui dentro mudou.
Eu que pensei
Que o ceticismo me libertaria.
Fiquei com o vazio
Como herança.

Incubada no peito.
Essa ausência tão presente.
Eu sei que não posso substituir.
Mas, eu tento esquecer
Toda vez que me entorpeço.
Mas, ela ainda estará lá,
Quando eu acordar.
Para me lembrar.

César Rodrigues.

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